A situação Paraná Clube vai ficando mais dramática a cada rodada do Campeonato Brasileiro. Com a derrota para o Grêmio, por 2 a 1, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, o time está mais afundado ainda na lanterna, com chances consideradas remotas de reação. O auxiliar Luciano Gusso, que comandou o Tricolor com a suspensão do técnico Claudinei Oliveira, acredita que está faltando equilíbrio, tático e emocional.
“Muitas conversas são feitas para conscientizá-los de que, em determinados jogos, começando bem ou tomando o gol, é preciso manter o equilíbrio. Claro que, vindo de uma sequência sem resultados positivos, você acaba tendo um desequilíbrio emocional maior”, disse o auxiliar, que garante ainda acreditar em uma resposta deste grupo. “Acreditamos em uma postura diferente desses atletas. É duro, pelo primeiro tempo que fizemos. É algo que precisaremos trabalhar bastante para recuperá-los”, completou.
Gusso falou sobre o objetivo do Paraná em campo, especialmente após a entrada de Maicosuel. O plano não se traduziu em gol e ainda deixou espaço para o time reserva gremista construir o resultado. “A ideia é que pudéssemos ficar mais com a bola no campo ofensivo e ter uma chegada maior, tanto por dentro como pelos lados. A intenção era ter um pouco mais de objetividade, chegamos mais à frente. Mas, perdemos algumas bolas no campo ofensivo, tomamos contra-ataques. Não conseguimos os gols para ter uma sorte melhor no jogo”, concluiu.
O Tricolor da Vila, com apenas 16 pontos ganhos, um aproveitamento próximo dos 20% apenas, terá na próxima rodada o jogo que acredita poder ser o divisor de águas para o milagre. Será o clássico diante do Atlético Paranaense, domingo, na Arena da Baixada.
