"Não devemos R$ 128 milhões para o Palmeiras. Os créditos e débitos de ambas as partes estão em arbitragem em curso. Uma vez decidida, será paga", afirmou Sílvia Torre, cofundadora e presidente do conselho da WTorre S.A, em comunicado oficial.
A nota divulgada à imprensa também reafirma "que este é um modelo de negócio vencedor e que tem sido extremamente positivo para todas as partes".
WTorre negou que tenha dívida de R$ 128 milhões com o Palmeiras. Em breve, mais detalhes na @gazetaesportiva
“Não devemos R$ 128 milhões para o Palmeiras, os créditos e débitos de ambas as partes estão em arbitragem em curso. Uma vez decidida, será paga." #GazetaVerdao
— Felipe Leite (@_FelipeLeite_) June 15, 2023
Com isso, a WTorre aguarda a arbitragem para definir o que cada parte deve pagar para a outra. Na visão da empresa que cuida do Allianz Parque, o Verdão também tem valores pendentes a serem definidos.
O capítulo é o mais recente da briga entre clube e administração do estádio, iniciada quando o Verdão passou a pressionar a Real Arenas — empresa da WTorre que cuida do Allianz Parque — pelo pagamento da tal dívida de R$ 128 milhões.
A pressão virou caso de polícia quando o Alviverde alegou apropriação indébita e associação criminosa, por parte da WTorre, à justiça. Por meio de nota oficial, a Real Arenas rebateu e repudiou o que chamou de “ataque unilateral da presidente Leila Pereira” por conta da ação.
Pelo contrato celebrado entre Palmeiras e WTorre em 2014, ano da inauguração do estádio, o clube tem direito a percentuais que crescem ao longo dos 30 anos do acordo com a construtora, referente ao aluguel da arena para shows, exploração de setores, locação de camarotes e cadeiras, além dos "naming rights".