Em entrevista para os canais Fox Sports, o então diretor de futebol do Alviverde Alexandre Mattos contou que o defensor só topou ir para o Verdão na época por conta de um acordo já amarrado com o clube espanhol.
"Meu primeiro contato foi com o tio dele, que é o procurador dele, e o cara me chamou de louco. Eu lembro que ele me mandou um print da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro de 2015, que nós acabamos em 8º porque abrimos mão para jogar a Copa do Brasil. E ele mandou assim 'você está querendo levar meu sobrinho para esse clube?'. E eu falei que era isso mesmo, que é um dos maiores clubes do mundo", contou Mattos.
"E ali na conversa ele me abriu uma possibilidade, ele disse 'o meu sobrinho vai jogar na Europa, é jogador de Barcelona'. Aí eu peguei o telefone, liguei para o Barcelona - com a relação espetacular que eu tenho lá - e fiz uma composição com eles: 'ó, me ajuda aqui, eu quero contratar um jogador que o sonho dele é jogar no Barcelona, eu dou a exclusividade de venda para vocês, vocês podem analisar se compram ou não depois, ok?'", seguiu o dirigente.
"Liguei de novo para o tio do Mina, ele me atendeu 'Alexandre, não vai, não vai'. Aí eu coloquei o diretor do Barcelona na linha com ele, falei 'você não quer levar para o Barcelona? Então, primeiro vai para o Palmeiras, senão não vai'. E ele foi, foi feliz, foi ídolo, convocado pela seleção colombiana pela primeira vez na sua carreira e aí depois foi para o Barcelona. Nós pagamos três milhões de dólares e vendemos por 12,8 milhões de euros", completou.
No Verdão, Mina somou 49 jogos, nove gols e um título do Campeonato Brasileiro. Na Espanha, sua passagem pelo Barcelona foi curta e durou apenas um semestre, com seis partidas disputadas. O colombiano então seguiu para o Everton da Inglaterra, onde joga até hoje.
