Técnico vê falha “inacreditável”, mas crê em volta por cima de promessa - Gazeta Esportiva
Técnico vê falha “inacreditável”, mas crê em volta por cima de promessa

Técnico vê falha “inacreditável”, mas crê em volta por cima de promessa

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

20/01/2018 às 11:00 • Atualizado: 20/01/2018 às 15:24

São Paulo, SP




O atacante Léo Passos, com status de promessa nas categorias de base do Palmeiras, decepcionou na edição de 2018 da Copa São Paulo. O técnico Wesley Carvalho entende que o jovem vive uma fase adversa, mas confia em sua recuperação.

“Aprendi na minha carreira que futebol é momento e o Léo infelizmente está em um momento ruim. Ele tem que saber disso, tem que saber absorver. Precisará ser cobrado para dar a volta por cima e recuperar o futebol que tem. É um bom garoto, de bom caráter e esforçado”, afirmou o treinador.

Colocado durante o intervalo do jogo contra a Portuguesa, Léo Passos teve boa participação no segundo tempo. O atacante, no entanto, chutou por cima na decisão por pênaltis. Alanzinho e Yan também perderam, o que possibilitou o triunfo por 3 a 2 do time rubro-verde nas quartas de final.



“Alguns dos nossos melhores batedores perderam. É inacreditável como o Léo consegue perder um pênalti daqueles. Como o Alan, que nos treinamentos era um dos jogadores que nos davam respaldo. Mas futebol é isso aí. Precisamos absorver, aprender, trabalhar e dar a volta por cima. Faz parte”, afirmou Wesley.

Aos 18 anos de idade, Léo Passos chegou a ser inscrito na Copa Libertadores 2017 após a lesão de Moisés e tem passagem por Seleções de base. O centroavante não rendeu o esperado durante a Copinha e acabou na reserva, mas ganhou elogios do treinador por sua postura.



“Ele perdeu a posição para o Papagaio dentro da competição, mas continuou junto ao grupo, com pensamento positivo. É um garoto ainda. Então, vamos tentar recuperá-lo para que volte a desempenhar o futebol que sabe. Apenas está em uma fase ruim e temos que respeitar os momentos”, afirmou Wesley, procurando usar a queda na Copa São Paulo como lição.

“Jogar em um clube da grandeza do Palmeiras é uma responsabilidade. Eles têm que vivenciar essas coisas na base, porque no profissional é isso, multiplicado por 20. É muito mais pressão e cobrança, com torcida e imprensa presentes. Se pudéssemos jogar sempre com essa pressão, seria muito bom”, afirmou.

 

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