Soco e trombada do Rosario rendem olho roxo e dor lombar a Gabriel Jesus - Gazeta Esportiva
Soco e trombada do Rosario rendem olho roxo e dor lombar a Gabriel Jesus

Soco e trombada do Rosario rendem olho roxo e dor lombar a Gabriel Jesus

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon e William Correia

04/03/2016 às 09:00

São Paulo, SP

Atacante sofreu e relatou ter apanhado até sem bola (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Atacante sofreu e relatou ter apanhado até sem bola (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Em sua estreia na Libertadores, no Uruguai, diante do River Plate local, Gabriel Jesus saiu do banco para fazer gol e ser eleito o melhor em campo no empate por 2 a 2. Nessa quinta-feira, como titular no Palestra Itália, o atacante de 18 anos conheceu as consequências de trombadas e até socos vindos dos jogadores do argentino Rosario Central durante a vitória alviverde por 2 a 0.

O dono da camisa 12 durante o torneio continental deixou o estádio com a região do olho esquerdo roxa. O hematoma surgiu no primeiro gol do Verdão, quando o atacante tentou entrar na área e levou uma trombada do lateral Víctor Salazar. “Não sei se ele pegou na bola, mas me pegou”, contou Gabriel, que viu Cristaldo pegar a bola e carregá-la na raça até balançar as redes.

O meio-campista Damián Musto foi mais desleal, acertando a promessa palmeirense em jogada sem bola. “O número 5 me dá um soco por trás. A lombar está doendo para caramba, não sei nem como dormir”, queixou-se Gabriel Jesus, que acabou levando cartão no fim do jogo por cometer falta em Cervi, admitindo inexperiência.

“Não se pode reclamar, só que tomei pancada sem bola. Venho me mantendo muito calmo, mas foi falta de um pouco de experiência e, em Libertadores, eu me exalto às vezes. A pancada que dei no adversário foi uma infelicidade minha e tomei o amarelo, só que ali é o calor do jogo”, tentou se explicar. “O importante é fazer o possível e o impossível para sairmos com a vitória.”

Se Gabriel Jesus apanhou, Vitor Hugo soube revidar. “Dei mais pancada do que recebi, hein”, sorriu o zagueiro. “Eles não tiveram vida fácil, não. Tentei chegar o máximo possível, dar pancada também. Os caras vinham no corpo e era tapa, soco. Tentava segurá-los do jeito que dava.”

Vitor Hugo cumpriu a promessa de “revidar provocação na canela” e aprovou a atuação do árbitro paraguaio Enrique Cáceres. “O juiz deixou o jogo rolar bastante mesmo, não estava dando nada nos contatos mais leves. Isso é interessante. Não fica um jogo morno, com todos caindo e o jogo parando toda hora. Ficou mais eletrizante”, elogiou o camisa 4.


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