Um dos líderes do elenco, Fernando Prass resolveu adotar a sinceridade para fazer o time acordar. O goleiro terminou 2014 chorando de alívio por não ter sido rebaixado no Brasileiro e agora, sem nenhuma vitória nesta edição do torneio, cobra autocrítica individual dos colegas para que as vaias da torcida do Palmeiras se tornem entusiasmo de novo.
“Uma torcida que coloca 40 mil todo jogo tem mais é que cobrar mesmo. Não podemos abaixar a cabeça, precisamos ter consciência de que estamos apresentando um futebol aquém do que devemos. Vamos melhorar para que esses xingamentos virem aplausos. Não tem mágica: é só vencendo, principalmente dentro de casa”, simplificou.
O camisa 1 tem a derrota para o Goiás, em Palestra Itália lotado para um jogo às 11 da manhã de domingo, como exemplo. O próprio Fernando Prass cometeu falhas bisonhas, em erros na saída de bola e na tentativa de sair jogando fora da área que quase colocou a bola na sua meta, além de pouco atrapalhar Bruno Henrique ao ser driblado no lance do gol contra de Victor Ramos, que definiu o placar de 1 a 0.
“Não estamos jogando tão bem. Apesar de termos criado chances, não conseguimos fazer gol. Precisamos ter 100% de acerto lá atrás, porque estamos tendo 90% e sendo castigados com gol, e lá na frente temos que ser mais efetivos. Senão, acontecerão mais jogos assim”, avisou, lembrando empate com reservas do Atlético-MG, no Palestra Itália, e 0 a 0 com o Joinville, em jogo sem torcida em Santa Catarina, que deixam o Palmeiras com apenas dois pontos somados em três rodadas.
“Não podemos deixar passar em branco e levar como normal uma situação dessas. Aumenta a pressão porque perdemos pontos em casa, e isso não está nas contas de ninguém que quer brigar pelo título. Temos que dar um jeito de recuperar o quanto antes. Senão, a cada dia que passa, a cada resultado que não acontece, o ambiente fica mais pesado”, alertou.
