Mesmo sem chinelo e tulipa na mão, Oswaldo curte calmaria pré-estreia - Gazeta Esportiva
Mesmo sem chinelo e tulipa na mão, Oswaldo curte calmaria pré-estreia

Mesmo sem chinelo e tulipa na mão, Oswaldo curte calmaria pré-estreia

Gazeta Esportiva

Por William Correia

30/01/2015 às 19:10

São Paulo, SP

Oswaldo de Oliveira já comandou o Palmeiras em dois amistosos, mas a consciência de que a pressão vai mudar a partir deste sábado está em seu semblante. Em sua última entrevista antes de estrear no Campeonato Paulista, o técnico sorriu, fez piada, acomodou-se confortavelmente na cadeira. Com a ciência de que a pressão vai aumentar.


“Não tem nada especial na minha calma. Vocês precisavam me ver nas férias, de chinelão e tulipa na mão. Era uma beleza”, sorriu o treinador, despertando gargalhadas ao recordar os chopps que bebeu enquanto descansava. São os momentos de curtir antes de encarar a dura missão de reconstruir o Verdão.


“Sempre digo no vestiário para a minha comissão técnica: vamos aproveitar para rir, fazer gracinha e contar piada porque, a partir de amanhã (sábado), a coisa muda. Dizem que o futebol é maravilhoso quando não tem jogo”, disse Oswaldo.

Técnico de 64 anos tem sorrido permanentemente enquanto não começa o Campeonato Paulista
Técnico de 64 anos tem sorrido permanentemente enquanto não começa o Campeonato Paulista - Credito: Fernando Dantas/Gazeta Press
Os amistosos na pré-temporada já permitiram ao técnico conhecer o reformado Palestra Itália, uma das novidades incluídas em sua primeira experiência vestindo verde e branco. Os compromissos diante do chinês Shandong Luneng e o Red Bull ainda lhe proporcionaram duas vitórias, o que poderia reduzir qualquer ansiedade.


Mas o único profissional de sua área a passar pelos oito clubes grandes de São Paulo e Rio de Janeiro garante viver uma alta expectativa para encarar o Grêmio Osasco Audax, às 17 horas (de Brasília) deste sábado. Apenas a controla, como demonstra em cada frase pausada e um rápido sorriso, independentemente do tom da pergunta que responde.


“Claro que ainda tenho ansiedade. Se eu não tiver mais, vou fazer outra cosia. É que hoje vivo essa sensação de forma muito mais gostosa, controlada e confortável. A expectativa permanece, com o mesmo tamanho, mas tenho muito mais calma e tranquilidade”, indicou o treinador de 64 anos, desde 1999 trabalhando na principal função de qualquer comissão técnica.

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