A semana cheia de Corinthians e Palmeiras em parte ofusca o maior clássico do futebol paulista, mas o Derby já merece as atenções de alvinegros e palestrinos. Por tratar-se de um “jogo de risco”, o Verdão vai acatar alguns conselhos da Polícia Militar por maior segurança das torcidas. Para isso, porém, precisará diminuir a capacidade do anel superior da Arena. Por volta de de 1,2 mil assentos do anel superior serão inutilizados, gerando prejuízo que pode chegar a R$ 150 mil.
O estádio tem autorização para receber o evento, mas o laudo de segurança do 2º Batalhão de Choque atenta para pontos preocupantes. Em vistoria realizada no último dia 16, a corporação concluiu que a posição do setor visitante no estádio pode culminar em “problemas para a segurança”.
Assim os cerca de 1,6 mil corintianos que estarão na Arena alviverde terão lugar no nível inferior, abaixo de camarotes e da arquibancada superior, onde estarão apenas palmeirenses. Nesta situação a PM aconselha que os lugares imediatamente acima do setor visitante não sejam ocupados para evitar arremesso de objetos.
Fora do estádio as condições também devem ser hostis aos corintianos. “A entrada das delegações originalmente projetada está mal localizada”, alega o Batalhão de Choque. Isto porque a Rua Turiaçu fica muito próxima das sedes de torcidas organizadas do Palmeiras. “O local não é seguro para a entrada da delegação do time visitante”, alerta o laudo.
Por isso o esquema no Derby deve distanciar o Corinthians da entrada original. No último sábado, o Grêmio Osasco Audax foi à Arena sem ocorrências na chegada da delegação, ainda assim neste domingo o processo recebe atenção especial. O Timão entra pela porta dos fundos na primeira vez em que visita a casa rival, visto que o acesso deve ser feito pela Rua Padre Antônio Tomás.
