Em reencontro com Marcelo, Robinho pode abandonar posição preferida - Gazeta Esportiva
Em reencontro com Marcelo, Robinho pode abandonar posição preferida

Em reencontro com Marcelo, Robinho pode abandonar posição preferida

Gazeta Esportiva

Por William Correia

17/06/2015 às 20:25

São Paulo, SP


Robinho se apresentou ao Palmeiras em janeiro dizendo que poderia ser o cérebro do time e Oswaldo de Oliveira chegou a admitir que sugestões do jogador organizaram a equipe, graças à sua disposição de recuar para ser volante. Mas o camisa 27, que já trabalhou com Marcelo Oliveira no Coritiba, tende a abandonar sua posição preferida.


Em seu primeiro treino com os titulares à disposição, nesta quarta-feira, o novo técnico preferiu deixar Cleiton Xavier e Zé Roberto na reserva para posicionar Robinho como armador centralizado na linha de três que dá suporte ao centroavante Alecsandro. Foi atuando assim que o jogador foi mais útil e se tornou quem mais participou de gols do Verdão no ano – balançou as redes seis vezes e deu seis assistências em 25 jogos pelo clube.


Mas Robinho gostou de atuar recuado, como ocorreu enquanto Arouca não pôde jogar. “Nos últimos três anos, eu me adaptei muito rápido à função de segundo volante e gosto dessa posição. Todos acham que meus melhores jogos no Palmeiras foram como meia por conta dos gols e assistências, mas sempre deixei claro que gosto de ser segundo volante”, avisou.


“Com o Marcelo, sempre atuei nessa linha de três, mas mais pelos lados. Se ele me quiser por dentro ou pelos lados, sem problema. Como volante ou meia, gosto de jogar no meio-campo, independentemente da função”, relatou o meio-campista, sincero, entendo que o importante é ter chance, embora ainda não se sinta garantido no time que iniciará a estreia do técnico, no sábado, contra o Grêmio, em Porto Alegre.

Jogador treinou como meia, deixando Zé Roberto e Cleiton Xavier na reserva, mas prefere ser segundo volante
Jogador treinou como meia, deixando Zé Roberto e Cleiton Xavier na reserva, mas prefere ser segundo volante - Credito: Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Robinho só não vê privilégio por já ter atuado com o treinador, em 2012. “Não tem vantagem nenhuma. Ele me conhece, sabe o que faço em campo, como conhece todos. A única coisa é que trabalhei com ele mais do que os outros, e ele saiu do Coritiba uns dois meses depois de me levar para lá. Vou ter que continuar trabalhando para encontrar o meu lugar”, avisou.


A vantagem do meia, atualmente, é se sentir entrosado com o elenco. “Só não conheço ainda o Alecsandro. Do resto, já sei certinho como pensa, joga, se movimenta. Estou superadaptado aos jogadores e eles também se conhecem muito bem”, indicou, sonhando com sucesso coletivo tão bom quanto o pessoal – Robinho ganhou placa por golaço contra o São Paulo e entrou no time dos melhores do Campeonato Paulista.


“Se eu tiver o mesmo sucesso dos meus cinco primeiros meses, fico feliz. Mas quero terminar o ano com título. Espero uma sequência boa de vitórias, já que começamos mal o Brasileiro. Que a chegada do Marcelo dê uma levantada na equipe”, apontou o jogador.

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