Dirigido por três técnicos, Palmeiras decepciona e amarga ano sem títulos - Gazeta Esportiva
Dirigido por três técnicos, Palmeiras decepciona e amarga ano sem títulos

Dirigido por três técnicos, Palmeiras decepciona e amarga ano sem títulos

Gazeta Esportiva

Por Redação

01/01/2018 às 09:00

São Paulo, SP

Após desentendimento, Felipe Melo chegou a ser reintegrado ao elenco (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


A Sociedade Esportiva Palmeiras viveu uma temporada frustrante em 2017. A despeito da série de contratações milionárias, o time alviverde, atrapalhado por problemas internos, encerrou o ano sem títulos após passar pela mão de três técnicos diferentes.

Sem Cuca, que decidiu sair para resolver problemas particulares, o Palmeiras iniciou a temporada sob o comando de Eduardo Baptista. O clube patrocinado pela Crefisa, com o sonho de ganhar a Copa Libertadores, investiu pesado para trazer reforços como Felipe Melo, Alejandro Guerra e Miguel Borja.

No Campeonato Paulista, primeiro desafio da temporada, o Palmeiras encerrou a fase de grupos com a melhor campanha e não teve maiores problemas para eliminar o Novorizontino nas quartas de final. Na semi, porém, acabou superado pela Ponte Preta com direito a derrota por 3 a 0 em Campinas.

O insucesso diante da Ponte Preta arranhou a imagem de Eduardo Baptista, apesar da virada sobre o Peñarol no jogo que terminou em pancadaria pela Copa Libertadores. O técnico acabou dispensado pela diretoria encabeçada por Mauricio Galiotte após um revés diante do boliviano Jorge Wilstermann, ainda na primeira fase do torneio continental.

Borja melhorou na reta final, mas rendeu abaixo do esperado na temporada (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Recebido com festa e calças vinho pela torcida, Cuca reestreou com uma goleada sobre o Vasco na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O centroavante colombiano Miguel Borja, já questionado, chegou a marcar dois gols, aumentando a euforia palestrina.

Com a Copa Libertadores como prioridade, Cuca poupou jogadores logo nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, estratégia que custaria caro no final da temporada. Envolvido também na Copa do Brasil, o Palmeiras despachou o Internacional nas oitavas.

A segunda queda na temporada veio justamente no torneio eliminatório nacional. Diante do Cruzeiro, após dois empates, o Palmeiras deu adeus nas quartas de final da Copa do Brasil – no Mineirão, Cuca e Felipe Melo se desentenderam em um episódio que mudou os rumos do time alviverde na temporada.

O polêmico volante acabou afastado e o sentimental treinador se distanciou do elenco. Com o clima conturbado, o Palmeiras perdeu nos pênaltis do Barcelona de Guaiaquil e foi eliminado da Copa Libertadores nas oitavas de final em pleno Palestra Itália. Egídio, bancado por Cuca como titular, errou a cobrança decisiva.

Maurício Galiotte encerrou temporada com apresentação de Roger Machado (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Eliminado no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e na Copa Libertadores, o Palmeiras juntou os cacos para correr atrás do prejuízo no Campeonato Brasileiro. Com um elenco farto à disposição, Cuca não conseguiu achar o time ideal e encerrou sua segunda passagem pelo clube com um melancólico empate contra o Bahia.

O auxiliar Alberto Valentim, interino pela quinta vez, assumiu o time a 11 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro. Após três vitórias seguidas, o Palmeiras chegou a depender das próprias forças para ganhar o título, mas a derrota contra o arquirrival Corinthians acabou com o sonho do bi.

Sem chances de título, o time dirigido por Alberto Valentim atingiu o objetivo de terminar o Campeonato Brasileiro na segunda colocação, apesar da derrota contra o Atlético-PR na última rodada. Ainda assim, a diretoria resolveu contratar Roger Machado.

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