Em 2022, o Palmeiras teve uma renda bruta operacional na casa dos R$ 856 milhões. Enquanto isso, teve uma despesa operacional de R$ 731 milhões. Com outros descontos, como as deduções de receita bruta (R$ 66 milhões) e resultado financeiro líquido negativo (R$ 41 milhões), o clube chegou ao resultado de R$ 18,2 milhões de superávit.
No orçamento aprovado pelo Conselho para a temporada passada, o Palmeiras esperava contar com um superávit de R$ 14 milhões. Dessa forma, houve um resultado um pouco acima do projetado.
As maiores fontes de receita do Palmeiras em 2022 foram as negociações de atletas (R$ 173,8 milhões no total) e os direitos de transmissão dos jogos (168 milhões). Além disso, o clube arrecadou R$ 102,6 milhões em premiações e R$ 142,6 milhões em publicidade e patrocínio. O restante da receita veio de arrecadação de jogos, sócio-torcedor, arrecadação social e licenciamentos.
Já as principais despesas do Palmeiras foram relativas aos gastos com pessoal, encargos sociais e imagem, além das despesas gerais e administrativas do clube.
Conselheiros contestam procedimento
A aprovação das contas na noite de quarta-feira foi contestada por um grupo de 29 conselheiros, que entregaram um documento pedindo que a deliberação sobre o balanço financeiro fosse adiada. A justificativa era de que o procedimento descumpria o estatuto, uma vez que o balanço completo não teria sido apresentado aos pares com pelo menos 15 dias antes de antecedência à votação.
Esse grupo de conselheiros afirma que recebeu o documento de maneira incompleta e com apenas oito dias de antecedência. Apesar disso, o presidente do Conselho Deliberativo, Alcyr Ramos, recusou o pedido de adiamento da votação.
Alguns dos conselheiros ainda dizem que não receberam o documento completo de maneira oficial e que só tiveram acesso ao balanço financeiro em sua forma integral nesta quarta-feira, depois que O Estado de São Paulo publicou o documento na íntegra no jornal impresso.
Eleição do COF
Também na reunião da última terça-feira, foi eleita a nova composição do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF). Foram escolhidos 15 nomes e outros sete suplentes. Atual presidente do órgão, Tommaso Mancini não conseguiu se eleger. Veja, a seguir, os nomes eleitos:
Tito Maule
Walter Marconi
Faustino Caputo
Marco Polo Calandriello
Carlos Ricardo Degon
Hislande Pereira Bueno Júnior
Tadeu Lengenfelder
Jean Patrick F. Sabóia
Roberto Silva
Valter Celso Teixeira Pinto
Noboyuki Yokoyama
Silvio Yoiti Katsuragi
Ennio George Elias Camarano
Sylvia Lucia Boggian
João Carlos Mansur
Celso José Bellini (suplente)
Livio Reis Junqueira (suplente)
Carlos Antonio Faedo (suplente)
Sérgio Moisés (suplente)
João Gavioli (suplente)
Antonio Carlos Bruno (suplente)
Gilson Marques da Silva (suplente)
