Insatisfeito com os moldes do contrato de patrocínio com a Crefisa, o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras ainda não aprovou as contas da gestão encabeçada por Maurício Galiotte em 2018. Na última segunda-feira, o órgão reprovou os números de março.
Para atender determinação da Receita Federal, Palmeiras e Crefisa fizeram um aditivo ao contrato de patrocínio, pelo qual o clube assume o compromisso de ressarcir a parceira em aproximadamente R$ 120 milhões, valor desembolsado pela empresa para adquirir reforços.
A maioria dos integrantes do COF entende que Galiotte deveria ter consultado o órgão antes de alterar os moldes do acordo de patrocínio. Já os correligionários do mandatário, provável candidato à reeleição em novembro, tratam a posição como algo meramente político.
Com o COF irredutível, Maurício Galiotte decidiu convocar uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo para que o tema seja “amplamente esclarecido, discutido e deliberado”. Seraphim Del Grande, presidente do órgão, marcará uma data para o encontro em breve.
A empresária Leila Pereira, conselheira e proprietária da Crefisa, já prestou esclarecimentos ao COF pessoalmente, mas o encontro foi infrutífero. Ela prevê que, caso o assunto seja votado no Conselho Deliberativo, acabará aprovado, o que se sobreporia à posição do COF.