"O Thiago Santos foi um monstro. O São Paulo fez alguns gols com a saída do Pratto da área, com ele fazendo assistência para Thiago Mendes ou Luiz Araújo. Quando isso acontecia, era ele que tinha que marcar o Pratto. Ele tinha duas, três funções de marcação, e nisso ele foi um monstro, roubou muitas bolas. É um jogador que deu consistência, deu coragem para o Tchê Tchê e o Guerra irem marcar os volantes no campo do São Paulo”, afirmou Eduardo Baptista.
Contra o Atlético Tucumán, na estreia pela Copa Libertadores, na Argentina, Eduardo Baptista escalou o Palmeiras com Felipe Melo e Thiago Santos como dupla de volantes para reforçar o meio-campo. Para o Choque-Rei, a situação não pôde se manter, já que o ex-jogador da Seleção Brasileira estava suspenso. Na visão do treinador, o camisa 21 não é apenas um mercador no sistema alviverde.
“Muito se fala que o Thiago Santos só marca, não passa, mas contra o São Paulo ele fez de novo o time jogar. Já foi importante na Argentina (pela Libertadores), teve função tática que poucos perceberam. No clássico, ele tinha que jogar, não só marcar, e a gente fica feliz porque ele fez isso. Temos cobrado que não se importe com o erro, que é normal. Deixar de fazer é que é ruim. É mais um cara que vai ganhando a confiança da comissão técnica", completou o treinador.
Leia mais:
Após “encerrar atividades”, Mancha homenageia Moacir e comparece ao Choque-Rei
Denis aceita ser visto culpado por 3 a 0: “Já estou acostumado”
Michel Bastos se emociona e desabafa após momento difícil na carreira
Dudu celebra pintura no Choque-Rei: “Nunca tinha feito de fora da área”
Agora, o Palmeiras recebe o Jorge Wilstermann no Palestra Itália, quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Para este jogo, Felipe Melo voltará a ser opção no Palmeiras, e após a ótima atuação palmeirense no Choque-Rei com apenas um volante, a tendência é que Thiago Santos ou o camisa 30 fique como opção no banco de reservas.