Inicialmente, logo após o clássico, o Verdão questionou, por meio do primeiro documento, o critério do pênalti assinalado em cima de Jonathan Calleri, que originou o gol são-paulino, e o de uma possível infração em Dudu, que não foi marcada. Após divulgar os áudios do Choque-Rei, a CBF reconheceu que a equipe do VAR, sob o comando de Emerson de Almeida Ferreira, deveria ter traçado as linhas virtuais para verificar a condição do atacante argentino.
Quanto ao possível pênalti em Dudu no primeiro tempo, a CBF entende que a não marcação foi correta, pois o camisa 7 teria caído já após dobrar os joelhos. Em relação à penalidade em Calleri, a confederação considera que o puxão de Gómez foi o suficiente para derrubar o centroavante. Por fim, a entidade ainda concorda que o VAR errou ao não checar o possível impedimento do argentino na jogada.
Em vídeo publicado em seu site oficial, a CBF, por meio de um locutor, entendeu que o lance envolvendo a penalidade “apresenta uma situação anterior sobre a condição de jogo do atleta atacante”. Por conta disso, “o árbitro assistente de vídeo deveria ter observado os melhores ângulos disponíveis e, em lances ajustados, a linha virtual deve ser utilizada para confirmação da decisão de campo”.
Sobre o pênalti cometido por Gustavo Gómez em Calleri, inicialmente não assinalado por Leandro Pedro Vuaden, a cabine do VAR viu “dois puxões” no argentino e recomendou a revisão ao árbitro.
Naquele momento, os integrantes da cabine afirmaram que “tem duas ações do defensor, e o atacante tenta jogar por duas vezes consecutivas e não consegue”. Vuaden, então, concordou após reassistir o lance, dizendo que o jogador do São Paulo “cai, e não consegue jogar”. Assim, o árbitro marcou a penalidade máxima e deu o cartão amarelo para o zagueiro palmeirense.
Outra jogada em que a comunicação do árbitro de vídeo com a arbitragem de campo foi divulgada é o de um suposto pênalti cometido por Diego Costa em Dudu. Vuaden viu lance normal e a cabine do VAR concordou com a decisão.
O erro ocorrido no Allianz Parque culminou no afastamento de Emerson de Almeida Ferreira (VAR) e Marcus Vinicius Gomes (AVAR), que, segundo a CBF, “estão sob avaliação de seu desempenho técnico”. Ambos estariam presentes tanto na partida entre Athletico-PR e Internacional, no sábado, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, quanto entre Sport e Vila Nova, na segunda-feira, pela 19º compromisso da Série B.
O Palmeiras volta a campo nesta segunda-feira, às 20 horas (de Brasília), quando recebe o Cuiabá. A partida no Allianz Parque é válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
