Após vitória, Cuquinha explica Tchê Tchê na esquerda e exalta Guedes - Gazeta Esportiva
Após vitória, Cuquinha explica Tchê Tchê na esquerda e exalta Guedes

Após vitória, Cuquinha explica Tchê Tchê na esquerda e exalta Guedes

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero

26/05/2016 às 01:07 • Atualizado: 26/05/2016 às 12:20

São Paulo, SP

Cuquinha precisou mexer bastante para que o Palmeiras saísse com a vitória (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Cuquinha precisou mexer bastante para que o Palmeiras saísse com a vitória (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


O auxiliar Cuquinha esteve à frente do comando técnico do Palmeiras na vitória por 2 a 0 diante do Fluminense, na noite desta quarta-feira, no Estádio Palestra Itália, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Isso porque seu irmão e titular da função, Cuca, estava suspenso pela expulsão durante a derrota para a Ponte Preta no último sábado. Após o triunfo, Cuquinha explicou as substituições que realizou durante o intervalo e que foram fundamentais na melhora do Verdão no segundo tempo, além de elogiar o garoto Róger Guedes, um dos destaques da noite palestrina.

Diante de um empate sem gols e um duelo truncado, o auxiliar decidiu tirar Cleiton Xavier, com desgaste muscular, e Egídio, que sentiu a coxa, para promover as entradas de Moisés e Alecsandro. Quem preencheu a vaga do lateral esquerdo foi o versátil Tchê Tchê, que normalmente atua como lateral direito ou volante. Situação que, segundo Cuquinha, não o impediu de remanejar o ex-Grêmio Osasco Audax para uma nova função.

"A gente, durante a semana, falou muito. O Cuca sempre alerta que a gente não pode perder substituição. Se o Egídio saísse no primeiro tempo, a gente colocaria Fabrício ou Zé Roberto. Mas conversamos com Tchê Tchê, ele já treinou naquela posição. A gente sabia que colocando ele ali ganharíamos o Moisés no meio de campo, com Alecsandro centralizado, o Dudu e o Guedes pelos lados", explicou durante entrevista coletiva realizada após o confronto.

"A gente já tinha elaborado uma estratégia. Se não desse certo, a gente tinha um plano B. O primeiro tempo foi ruim, truncado, poucas chances. O Egídio sentiu a coxa, o Cleiton sentiu cansaço, dor no adutor. A gente sabia que não podia perder troca, então voltamos com o Tchê Tchê na esquerda e o Alecsandro de referência. Fizemos 15, 20 minutos muito bons e decidimos o jogo", acrescentou.

De fato as mudanças surtiram efeito. O Palmeiras voltou com a marcação mais adiantada, forçando os erros de passes do Tricolor das Laranjeiras, e conseguiu marcar os dois gols que lhe deram a segunda vitória no Brasileirão. Primeiro, aos 12 minutos, com Vitor Hugo, que subiu mais alto que todo mundo após cobrança de falta de Dudu para testar firme e abrir o placar. Logo em seguida, Róger Guedes fez boa tabela com Jean, que cruzou da direita rasteiro na área do Fluminense. Na sobra, Alecsandro soltou a bomba e fez o segundo dos mandantes.

Guedes, inclusive, foi muito elogiado por Cuquinha na coletiva. Contratado do Criciúma no início de abril, o jovem de 19 anos infernizou a zaga carioca, principalmente pela ponta direita.

"Ele é um menino de 19 anos, tem idade para ser filho da gente. A gente sempre está conversando, orientando. É um guri responsável, começa uma jogada e mesmo que perca vai até o fim. É um guri que vai crescer muito ainda e ajudar o Palmeiras", avaliou Cuquinha, que deve dar lugar para seu irmão no Choque-Rei com o São Paulo, neste domingo, no Morumbi, pela quarta rodada do Brasileirão.

Natural de Ibirubá, no Rio Grande do Sul, Róger fez um miniperfil de si mesmo e relatou o apoio que recebe do elenco palmeirense nesta fase de adaptação ao novo clube. "Eu sempre tive personalidade, desde novo. Nunca me abalei com negócio de torcida. No primeiro jogo, no começo, fiquei nervoso. É normal aquele friozinho da barriga, é gostoso também", afirmou.

"Todo mundo me dá apoio. Desde o dia que eu cheguei, o professor Cuca, o Cuquinha, o Prass conversam muito comigo. É um time jovem, mas tem experientes. Isso é bom, um grupo mesclado. Quando perdemos para a Ponte Preta, muita gente se questionou, mas a gente vai em busca do título", concluiu Guedes.

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