Após melhor ano da vida, Taylor sonha com taça da Libertadores no Verdão - Gazeta Esportiva
Após melhor ano da vida, Taylor sonha com taça da Libertadores no Verdão

Após melhor ano da vida, Taylor sonha com taça da Libertadores no Verdão

Gazeta Esportiva

Por William Correia

29/12/2015 às 08:00

São Paulo, SP

Taylor viveu melhor dia da vida na decisão da Copa do Brasil (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Taylor viveu melhor dia da sua vida na decisão da Copa do Brasil (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


O terceiro jogo como profissional de Taylor foi o mais importante do Palmeiras no ano. Aos 26 minutos do segundo tempo da decisão da Copa do Brasil, quando o time vencia por 1 a 0 o Santos no Palestra Itália, o lateral direito, que era atacante até os primeiros meses de 2015, saiu do banco e ganhou quase todas as divididas. No fim, levantou a taça da Copa do Brasil, e quer fazer o mesmo em 2016 com o troféu da Libertadores.

“Seria um sonho mais difícil ainda ser campeão da Libertadores, mas vamos trabalhar bastante para isso. Pretendo dar sequência”, contou o jogador de 20 anos à Gazeta Esportiva, ainda desfrutando de uma final inesquecível. “Foi importante demais. Minha família estava ali comigo, lembramos tudo que passamos para chegar àquele momento. Foi o melhor dia do melhor ano da minha vida, sem dúvida.”

O dia 2 de dezembro terminou com Taylor olhando para o chão enquanto os pênaltis eram batidos, como uma estratégia para controlar o nervosismo. Mas administrar a tensão já tinha sido uma missão cumprida pelo jogador quando Marcelo Oliveira o chamou do banco.

“Eu estava imaginando: vou entrar e fazer o gol do título. Entrei sem nenhuma pressão. Sabia que o jogo tinha uma importância absurda, mas, mesmo assim, entrei bem tranquilo”, relatou o lateral, que foi ganhando confiança à medida que ganhava divididas. Sem pensar quanto era improvável sua presença naquela decisão meses antes da partida.

“Se você me falasse em junho que eu jogaria a final da Copa do Brasil, eu diria que você é louco. Mas não fiquei nada assustado quando fui chamado. O máximo que deu foi um frio na barriga, nada além disso. Eu me preparei bastante. Mentalmente, fui desenhando o jogo e trabalhando o psicológico. Não fiquei nem preocupado com o time do Santos, só comigo mesmo”, falou, sorrindo.

O ano ainda serviu para Taylor se achar como lateral. “Eu era atacante. Quando me chamaram para falar que eu viraria lateral, primeiramente, fiquei bravo. Depois, quando estava em casa, parei para pensar e vi que não estava sendo aproveitado como atacante. Como lateral, eu podia ter espaço. Hoje, agradeço bastante”, afirmou, sem escolher posição. “Vou do que me colocarem para jogar. Pode ser no gol, de lateral esquerdo, zagueiro...”, avisou o esperançoso Taylor.

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