O treinador destacou a importância do inventivo incondicional à equipe durante a temporada. Na visão do português, as críticas devem ser feitas apenas ao fim do ano, quando o balanço for feito.
"Nós precisamos de torcedores para apoiar a nossa equipe. Quando quiserem criticar ou assobiar um jogador, estão assobiando o Palmeiras. Quando aplaudimos um jogador ou a equipe, estamos aplaudindo o Palmeiras. No final do ano, nós fazemos o balanço. O pedido que faço aos nossos torcedores é: se no final do ano não estiverem satisfeitos com o treinador, ele vai embora. O pedido que faço aos nossos torcedores é que façam o que nós vimos aqui hoje, o que nós vimos na chegada ao hotel", disse Abel.
"E a imprensa, que não chamem uma minoria de 'os torcedores do Palmeiras', porque o Palmeiras não é uma falange. Não sei se consigo explicar, não é uma parte, o Palmeiras somos todos. A parte que está satisfeita, vocês viram aqui. É disso que nós precisamos, do que os jogadores precisam", completou.
Abel ainda reforçou seu carinho pelo elenco do Verdão, apontando sua relação com os jogadores como fundamental para a renovação com o clube por três temporadas.
"No futebol, todo mundo tem memória curta. Todos os jogadores que estão aqui, os que são craques e os que não são craques, os que são mais esforçados... Não é só tocar piano. Tem quem toque triângulo, quem toque tambor. O importante é que a música no final saia harmoniosa. Eu, enquanto treinador, tenho uma gratidão que nunca tive por uma equipe. Foi por eles que decidi ficar, por eles e por minha família", finalizou.
O Palmeiras volta a campo no sábado que vem, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O Verdão encara o Red Bull Bragantino, no Allianz Parque, às 16h30 (horário de Brasília).
