“Nosso adversário é um adversário que nos últimos cinco anos marcou presença em três finais da Concacaf, uma equipe patrocinada pela maior universidade pública do México, pela segunda maior empresa de produtos de construção civil do mundo e que tem investido fortemente na sua equipe, com grandes jogadores”, afirmou Abel Ferreira.
“Além disso, é uma equipe que tem uma forma de jogar coletiva, propositiva, que gosta de valorizar o espetáculo. Estamos preparados para escalar essa montanha. É um adversário com qualidade, mas nada altera nossa ambição, o que temos que fazer. Se queremos ser os melhores, temos que enfrentar as melhores equipes. É uma equipe que vai nos desafiar, vai nos obrigar a estarmos no nosso melhor. São esses adversários que nos deixam em alerta, é esse tipo de pressão que eu e meus atletas queremos”, completou.
O técnico palmeirense também foi questionado sobre Gignac, a grande ameaçada de gols do Tigres. O atacante francês, que já defendeu a seleção de seu país em torneios importantes, como Eurocopa, é ídolo no clube mexicano e tem uma média de gols invejável. Nos últimos cinco anos, ele balançou as redes mais vezes que qualquer atacante do futebol brasileiro.
“Na minha opinião, o Tigres tem uma forma de jogar coletiva. Portanto, mais do que estar preocupado com esse jogador, temos que fazer nosso trabalho antes da bola chegar nesse atacante. É isso que vamos procurar fazer, dentro de campo impor nossa forma de defender e impor nossa forma de atacar. Iremos ter que defender, porque nosso adversário tem muita qualidade, potencial tremendo, com grandes jogadores. Portanto, nós, quando não tivermos a bola, temos que preencher os caminhos para tampar a baliza. Quando tivermos a bola, é jogar para fazer gols. Só assim conseguiremos vencer o jogo”, concluiu.
