Dizendo-se surpreso pelo acontecido no início da madrugada desta sexta, o Juventude garantiu, por meio de uma nota oficial emitida no site nesta manhã, que dispõe de todo aparato jurídico para oferecer apoio aos atletas Mailson e Jô, que escaparam de um atentado a bala na cidade de Caxias do Sul. Ambos integraram o elenco que veio a São Paulo.
O clube gaúcho, que neste sábado enfrenta o Guarani em jogo válido pela Série C do Campeonato Brasileiro, garante que os próprios atletas pediram para viajar ao interior paulista já que se mostraram assustados com a ocorrência na última madrugada. Os dois jogadores saiam de um restaurante em direção a um bar quando o carro em que estavam foi alvejado por um tiro.
À imprensa gaúcha, o jogador Jô, que estava no banco do passageiro, garantiu que os dois só escaparam ilesos porque estavam com os bancos inclinados, fato que os desviou da trajetória da bala. De acordo com o que foi apurado até então, e antes de qualquer investigação mais detalhada do Batalhão de Polícia da cidade, o atentado parece ter na rivalidade sua maior motivação.
O atacante Mailson, que trocou o Caxias do Sul pelo Juventude em maio, e no primeiro jogo contra a ex-equipe, no início de agosto, provocou a torcida grená ao comemorar um gol, era o principal alvo do atentado, cujos autores ainda não foram identificados. Ambos os atletas garantem estar assustados e repensando a permanência no clube.
Confira a nota oficial emitida pelo Juventude sobre o caso:
O Esporte Clube Juventude recebeu com perplexidade a notícia de que o carro em que estavam os atletas Mailson e Jô foi atingido por um tiro, por volta das 22h desta quinta-feira (20/08), em Caxias do Sul. Os jogadores haviam saído a recém de um restaurante, onde jantaram.
O Esporte Clube Juventude salienta que todo o suporte jurídico e apoio emocional estão sendo prestados aos atletas. Por um pedido deles, ambos viajaram para Campinas, onde o Juventude enfrenta o Guarani neste sábado, pela Série C do Campeonato Brasileiro.
O Juventude salienta, ainda, que todo o caso está nas mãos das autoridades policiais, e que não mais se manifestará publicamente sobre o assunto até que as investigações estejam encerradas.
