Principal contratação para o setor defensivo colorado em 2015, o zagueiro Réver disse nesta sexta-feira não ser o salvador da pátria de uma zaga que havia sofrido oito gols nos quatro primeiros jogos da temporada. O objetivo, segundo ele, é trabalhar bastante errar o mínimo possível, para, assim, a defesa não ser mais vazada. Contra o Novo Hamburgo, apesar dos problemas, deu certo: a vitória por 1 a 0 representa a primeira partida no ano em que o Inter não sofre gols.
“Foi um jogo difícil, o Campeonato Gaúcho é assim, mesmo dentro de casa. Mas o importante é conseguimos a vitória e conseguimos também neutralizar o ataque adversário, dentro do possível. Claro que eles tiveram várias chances, mas não sofremos o gol, que era o nosso principal objetivo”, disse o zagueiro.
O Novo Hamburgo deixou o campo reclamando muito do pênalti marcado pelo árbitro Luís Teixeira Rocha, o qual resultou no gol da vitória do Inter. “O sabor é de derrota mesmo, pois viemos aqui, jogamos bem, e perdemos num lance que a meu ver não foi pênalti. Mas com time é grande assim, não dá pra bobear que eles marcam”, disse o atacante Luís Mário, ex-Grêmio, atual peça ofensiva do Noia.
Apesar dos protestos do time do Vale dos Sinos, Vitinho viu justiça no resultado: “tivemos a chance e convertemos. A gente mereceu o resultado pelo empenho e pela vontade. Foi um resultado justo”, destacou o atacante colorado. “Apesar do pouco entrosamento, cada um tentou dar o seu melhor. Saímos com um resultado importante”, lembrou o volante Bertotto.
O Inter volta a campo quarta, diante do Cruzeiro-RS, em Gravataí. Será a única chance que o técnico Diego Aguirre terá para colocar em campo o time titular completo antes da estreia na Libertadores. O primeiro jogo pela competição continental será dia 17, fora de casa, contra o vencedor do confronto preliminar entre Monarcas Morelia, do México, e The Strongest, da Bolívia.
