Essa decisão aconteceu após a entidade máxima do futebol não ter respondido o pedido de vários países de usarem a braçadeira de arco-íris como um gesto contra a discriminação e em apoio aos direitos LGBTQ+. Ao invés disso, foi orientado que os capitães utilizem uma faixa diferente a cada dia, promovendo mensagens sociais como “Futebol une o mundo”, “Compartilhe a refeição” e “Traga os movimentos”.
FIFA has teamed up with @UNESCO, @WFP and @WHO to harness the power of football and spread positive messages globally, with each round of matches at the @FIFAWorldCup having a dedicated campaign to maximise reach and impact.#FootballUnitesTheWorld
— FIFA.com (@FIFAcom) November 19, 2022
As federações da Inglaterra e País de Gales ficaram surpresas com a iniciativa de última hora da Fifa, neste sábado. Assim, as seleções permanecem com a intenção de realizar o gesto, mesmo com a provável perspectiva de serem multadas.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi questionado porque a entidade não apoiou publicamente as braçadeiras de arco-íris e promoverem outras mensagens.
“Temos regulamentos claros sobre braçadeiras”, respondeu Infantino. “Temos e participamos de campanhas sobre diversos temas, campanhas que são universais. Precisamos encontrar tópicos aos quais todos possam aderir. Este é um elemento importante para nós.”
No Catar, as relações entre pessoas do mesmo sexo é proibida. Dessa forma, apesar dos organizadores da Copa do Mundo defenderem que “todos são bem-vindos”, não existe certeza se leis que criminalizam dar as mãos em público, por exemplo, serão suspensas.
