“Eu acompanhei, teve uma diferença muito grande, embora o Grêmio tenha honrado a camisa, dado seu máximo, mas jogar contra o Real Madrid é difícil, jogadores de um nível internacional, de muito poder ofensivo, a posse de bola, a transição, enfim... Houve uma diferença muito grande porque é difícil você comparar o futebol da América do Sul com o futebol da Europa, ainda mais se tratando de Real Madrid”, comentou à Espn, sem deixar de ressaltar a tentativa de superação dos gremistas.
“O Grêmio tentou pressionar a equipe deles, (os jogadores) lutaram desde o começo até o fim, saem de cabeça erguida, porque enfrentaram uma grande equipe, estão de parabéns por terem conquistado a Libertadores e terem feito um grande campeonato Brasileiro”.
Mas, quando questionado sobre qual placar refletiria o que realmente foi o embate nos Emirados Árabes, Zé Roberto não só reconheceu que a vantagem mínima os madrilenhos ficou barata para o Grêmio, como também ressaltou que o clássico entre Real Madrid e Barcelona, marcado para o próximo sábado, pelo Campeonato Espanhol, será um confronto mais relevante para o futebol.
“Eu acho que o Real teve muita posse de bola e ocasiões de gol, o Marcelo Grohe fez umas duas ou três grandes defesas. Acho que o placar foi de 1 a 0, mas poderia ter sido 3 ou 2 a 0. Foi um jogo que vi muito só o Real jogando, tento o poder da posse de bola. Uma equipe que é difícil de enfrentar, dá gosto de ver jogar. E agora, dia 23, vai ser o grande clássico. Esse jogo, sim, vai ser um jogo que dá gosto de ver, porque tratam-se de duas grandes equipes e qualquer uma das duas pode ganhar esse jogo”, analisou o futuro dirigente do Palmeiras, abusando de sua espontaneidade nas respostas.
