“Era para jogar a segunda partida e fizeram toda aquela "papagaiada". Agora aconteceu o mais surreal: nem o outro time quer jogar mais. Então não vai ter jogo, pelo que eu estou vendo. O que eu tenho para te dizer? Eles que se virem. Fizeram esse imbróglio. O Grêmio está vendo de camarote tudo isso”, comentou.
“O continente sul-americano se encaminha para estar ausente do Mundial de Clubes. Este é o meu sentimento. Eu tenho a posição do Boca, de que não joga e vai esgotar o assunto no campo jurídico. O nosso recurso, eles (Tribunal da Conmebol) julgaram em duas horas. Acho que vai acontecer a mesma coisa agora. O modus operandi é esse”, cutucou.
Romildo não mediu suas palavras e não se mostrou preocupado com a repercussão que as declarações podem ter dentro da Conmebol.
“Não tenho nenhum receio de fazer críticas abertas à Conmebol. Não devemos nada a eles”, afirmou, antes de revelar que sequer estará presente no sorteio que a entidade promoverá para a definição dos grupos da Libertadores de 2019.
“A Conmebol vai fazer uma festa para marcar o campeonato do ano que vem sem saber o campeão deste ano. Esse novo sorteio não terá nenhum glamour. O Grêmio estará presente no sorteio através do André Zanotta (executivo), Duda Kroeff (vice de futebol). Eu não vou, porque tenho coisas mais importantes para fazer, como preparar o time para o ano que vem, para ganhar no campo”, concluiu.