Cícero, por exemplo, estava esquecido no São Paulo. “Fiquei quase quatro meses sem jogar uma partida. Quando soube do convite do Grêmio, não pensei duas vezes. Podia ser uma reviravolta”, comentou o jogador.
Foi uma reviravolta não só para Cícero, o rodado Jael e Edílson, que era bastante contestado por torcedores nos tempos de Corinthians. O Grêmio apostou em muitos outros atletas renegados, pejorativamente chamados de refugos, nos últimos anos e acabou recompensado.
' href='https://static.gazetaesportiva.com/uploads/imagem/2017/11/29/000_UQ1BJ-1024x683.jpg' data-thumb='https://static.gazetaesportiva.com/uploads/imagem/2017/11/29/000_UQ1BJ-1024x683.jpg'>' href='https://static.gazetaesportiva.com/uploads/imagem/2017/11/30/000_UQ0K2-1024x706.jpg' data-thumb='https://static.gazetaesportiva.com/uploads/imagem/2017/11/30/000_UQ0K2-1024x706.jpg'>
Na outra lateral gremista, está o veterano Cortez, que ficou sem espaço no São Paulo em 2013 e acabou emprestado para Benfica, de Portugal, Criciúma, e Albirex Niigata, do Japão. Na direita, a opção a Edílson é o ainda mais experiente Léo Moura, de 39 anos, vindo de um rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro pelo Santa Cruz.
No comando do ataque do Grêmio, outro jogador aumenta a relação de renegados. O argentino naturalizado paraguaio Lucas Barrios foi alvo de alto investimento do Palmeiras, que quase não o aproveitou antes da transferência a Porto Alegre. Do rival Corinthians, veio o volante Cristian, que treinava separado dos seus companheiros em São Paulo.
Segundo o técnico Renato Gaúcho, o diferencial do Grêmio é a confiança transmitida por ele aos atletas menos badalados. A diretoria aponta que não se tratam de refugos, mas de reforços subaproveitados, garimpados pelo Centro Digital de Dados gremista como boas oportunidades no mercado. Hoje, todos são campeões da Libertadores.