Neste último domingo, a opção do treinador foi em preservar Nenê e Fred diante do Corinthians, pela sétima rodada do Brasileirão. Quem ganhou com isso foi o meia Paulo Henrique Ganso. Em busca de mais minutos em campo, o camisa 10 vinha buscando uma liberação para ir para o Santos. Entretanto, sua escolha como titular lhe deu esperança de que possa ser mais importante no Tricolor.
Além de Ganso, Roger escalou Cazares, formando uma dupla de meias de criação.
''A gente já havia feito isso, se não me engano na primeira semifinal do Carioca. A ideia é que, diante do cenário que nós estávamos, com o jogo mais agressivo, eles estivessem mais descansados com a bola. Quando rompíamos linha, era com jogadores se projetando. Eu queria romper essas linhas de forma mais apoiada'', disse o treinador ao explicar a opção.
''Essa parte do jogo aconteceu, mas em alguns momentos a gente vai precisar de um ajuste, precisa achar esse equilíbrio. Quando um tiver a bola, o outro tem que estar atrás da cortina para receber essa bola. A ideia foi essa'', completou.
Ganso permaneceu em campo no empate por 1 a 1 em São Januário por quase toda a partida. Ele só foi substituído aos 42 do segundo tempo pelo volante Wellington. Seu desempenho chamou a atenção especialmente nos passes, com 78 acertos em 82 executados.
A maratona do Tricolor vai continuar na próxima quarta-feira, em Volta Redonda, contra o vice-líder Athletico-PR. Sem tempo para descansar, o elenco se reapresentou nesta segunda-feira no CT Carlos Castilho e realiza seu último treino na tarde desta terça.
