Muros pichados e conversa com elenco provam nova crise no Fluminense
Por Gazeta Press
20/11/2018 às 12:38
Rio de Janeiro, RJ
O desfecho do jogo apenas foi o começo de uma pequena crise. Revoltados com a atuação e com a declaração dos atletas, um grupo de torcedores esperou a saída do elenco no portão 2 do Maracanã. Temendo que o caso virasse agressão, a diretoria autorizou que dois representantes dos torcedores fossem ao vestiário conversar com o plantel. Aquela altura a comissão técnica já tinha ido embora, assim como a maioria dos jogadores.
Ainda no vestiário o zagueiro Gum, no clube desde 2009, foi o responsável por acalmar os ânimos e garantir aos torcedores que não havia falta de empenho. Em compensação os torcedores asseguraram que não haveria violência e um voto de confiança seria dado ao plantel.
Já durante a madrugada um grupo de torcedores picharam os muros da sede das Laranjeiras com palavras de ordem contra o presidente Pedro Abad, chamado de "caloteiro". Atualmente os dirigentes devem ao elenco dois meses de salários em cinco de direitos de imagem. Outras frases estampadas reclamam dos demais dirigentes, como "conselho covarde", além de "Dia 28 é vida ou morte", uma alusão ao duelo de volta contra o Atlético-PR em 28 de novembro pela rodada de volta das semifinais da Copa Sul-Americana. Na ida os cariocas perderam de 2 a 0.
Antes deste jogo o Fluminense vai tentar somar os pontos para escapar do rebaixamento. A primeira oportunidade será nesta quinta-feira, às 21h(de Brasília), contra o Bahia na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), pela 36ª rodada. Com pouco tempo para treinar, o técnico Marcelo Oliveira só vai divulgar a escalação minutos antes do confronto. Nesta quarta-feira a delegação embarca para a capital baiana.