O Fluminense entrou em campo pressionado para enfrentar o Botafogo por estar há três jogos sem ganhar no Campeonato Brasileiro e começar a ver a parte de baixo da tabela de classificação se aproximar. Porém, o triunfo de 1 a 0 no clássico carioca não apenas fez o time das Laranjeiras se distanciar da zona de rebaixamento, como o fez chegar a 31 pontos, dois a menos que o Cruzeiro, sétimo colocado.
Apesar de a zona de classificação para a Copa Libertadores englobar seis times apenas, sabe-se que são grandes as chances deste G-6 virar G-7, G-8 ou até G-9, dependendo dos campeões da Copa do Brasil, da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. Cientes desta possibilidade, porém, sem pretenderem fazer planejamento em termos de pontuação, os jogadores tricolores sonham com uma sequência de triunfos.
"Nós precisamos dar uma arrancada no Campeonato Brasileiro, pois o nosso pensamento é o de brigar na parte de cima da tabela de classificação. Vão vir jogos complicados, mas acredito que já passamos por momentos piores e agora podem arrancar. A vitória sobre o Botafogo motiva muito", disse o volante Jadson.
O próximo compromisso do Fluminense será o duelo contra o Atlético-PR no domingo, às 16h(de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro."Precisamos buscar uma vitória fora de casa para encostarmos ainda mais em cima, isso seria muito importante para o grupo e para a nossa sequência de jogos", disse o goleiro Rodolfo.
O elenco do Fluminense voltou aos treinmos nesta manhã de terça-feira após a folga de segunda-feira. Porém, como o trabalho foi regenerativo, apenas nesta quarta-feira, quando o plantel volta a se reunir pela manhã, que o técnico Marcelo Oliveira vai começar a pensar na escalação para o choque com o Atlético-PR.
Fora de campo a diretoria se aproximou de um acordo para receber cerca de R$ 17 milhões referentes à negociação do atacante Richarlison do Watford para o Everton, ambos participantes do Campeonato Inglês. O dinheiro é esperado com ansiedade pela gestão do presidente Pedro Abad, que estava cuidando do caso pessoalmente, para poder colocar em dia os pagamentos dos funcionários e jogadores.
