Paulo Pelaipe, ex-gerente de futebol do Flamengo, foi um dos convidados do programa Mesa Redonda deste domingo. Em entrevista à TV Gazeta, ele citou mágoa pela maneira que deixou o clube rubro-negro e projetou seu início no departamento de futebol do São Caetano.
Como braço direito de Marcos Braz, vice-presidente de futebol, Pelaipe participou da temporada bem-sucedida do Flamengo em 2019. Ele chegou a acertar a renovação de seu contrato, válido apenas até o fim do ano passado, mas acabou comunicado da dispensa via e-mail pelo departamento de recursos humanos do clube.
“A única coisa nessa saída do Flamengo que me magoou bastante foi a forma”, disse Pelaipe. “Achei que foi uma falta de respeito e uma falta de consideração do clube. Contratar ou não faz parte, mas não poderia ser por um e-mail. Não precisava ter acontecido o que aconteceu”, declarou.
Pelaipe considera que o Flamengo é parte do passado, mas imaginou as consequências de sua saída para o vice de futebol. “O Marcos Braz ficou muito forte no Flamengo e eu era o braço direito. Talvez, minha saída possa enfraquece-lo politicamente”, declarou o ex-gerente.
Com vasta experiência, Paulo Pelaipe inicia na manhã desta segunda-feira seu trabalho no departamento de futebol do São Caetano. Esperançoso, ele acredita na possibilidade de retomar o sucesso do time do ABC paulista, que já foi protagonista no futebol nacional.
“Fixei residência em São Paulo e sempre tive desejo de trabalhar aqui. O São Caetano é um clube que tem uma história muito bonita: duas vezes vice-campeão brasileiro, vice-campeão da América e campeão paulista. Eles querem recuperar o clube. Gostei da ideia, do pensamento e, por isso, vim com muita alegria”, declarou.
