Apesar de contar com nomes de ponta do futebol, o ataque do Flamengo vem deixando seu time na mão. A capacidade de finalização da equipe ficou visível em algumas situações recentes, como na derrota de 1 a 0 para o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, e na quarta-feira, no empate sem gols com o Corinthians, ambos os jogos no Maracanã, no Rio de Janeiro. Contra um rival que joga fechado, tentando bloquear espaços, o Rubro-Negro não consegue ser tão perigoso.
Existe uma grande preocupação por parte da comissão técnica e dos jogadores de tentarem corrigir isso a tempo de não terem mais problemas na sequência da temporada. "Temos sofrido um pouco no quesito finalização, mas isso não é apenas responsabilidade dos atacantes. Nós defensores também precisamos trabalhar este aspecto, pois a bola parada tem um peso importante neste sentido", disse o zagueiro Réver.
Maurício Barbieri inclusive vem sendo cobrado pelo rodízio no ataque. Hoje o Flamengo não tem um centroavante titular, com Henrique Dourado, Fernando Uribe e Lincoln alternando na função. O treinador minimizou o problema.
"Procuramos escolher conforme a capacidade do adversário. Estamos conseguindo criar oportunidades e ter mais posse de bola. Somos o melhor mandante do Campeonato Brasileiro, mas se recortar a questão do mata-mata podemos melhorar. Temos que ter tranquilidade e acredito que estamos caminhando sempre para frente e progredindo", analisou o treinador.
O jogo de volta contra o Corinthians será no dia 26 de setembro e como o gol qualificado como visitante não vale mais na Copa do Brasil, quem ganhar se classifica e qualquer empate forçará a disputa de pênaltis.
O Flamengo volta a campo no próximo sábado, às 19h (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para fazer o clássico contra o Vasco pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro é o quarto colocado com 44 pontos, cinco a menos do que Internacional e São Paulo, que dividem a ponta da tabela de classificação.
