A polêmica saída do volante William Arão do Botafogo rumo ao Flamengo ganhou mais um capítulo. O presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, rebateu as declarações do mandatário alvinegro Carlos Eduardo Pereira e negou que tenha faltado com ética na negociação com o jogador. Para o dirigente, William Arão foi anunciado como reforço por estar livre pela Justiça para negociar com qualquer clube.
"Não faltou ética, contratamos um jogador que estava livre pela justiça. Não tem nenhuma questão jurídica envolvida, nós apuramos, o jogador estava livre. Entramos em um entendimento que acabou se concretizando. Sempre conversei com o presidente do Botafogo, até estranhei esse tipo de declaração dele. Não vejo motivos do contrato que Arão assinou com o Flamengo não ser válido", disse em entrevista à Rádio Tupi.
O presidente do Botafogo havia afirmado anteriormente que falta transparência entre os clubes e criticou a atitude dos dirigentes rubro-negros em relação a contratação de William Arão.
"Já deixamos de fazer algumas transações com empresários porque não gostaríamos que fossem feitas com a gente. Evitamos e fugimos dessas complicadas contratações. Se espera que haja transparência entre os clubes. A hora que você dá uma rasteira em outro clube, depois você pode levar uma também. Qualquer coisa que não passe pelo Botafogo carece de ética e repudiamos. Estive sempre à disposição e tive diversos encontros com o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Se não me procurou é porque escolheu outro caminho. Em termos de comportamento ético ele deixa a desejar", afirmou.
A diretoria do Flamengo já anunciou três reforços até o momento. Além de William Arão, os flamenguistas confirmaram as contratações do zagueiro Juan e do lateral direito Rodinei. O clube está próximo de acertar com o zagueiro Antonio Carlos, que disputou o Campeonato Brasileiro pelo Avaí.
