Por descuido da diretoria, Cruzeiro fatura menos do que poderia com Diogo Barbosa - Gazeta Esportiva
Por descuido da diretoria, Cruzeiro fatura menos do que poderia com Diogo Barbosa

Por descuido da diretoria, Cruzeiro fatura menos do que poderia com Diogo Barbosa

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Marcellus Madureira

22/11/2017 às 04:00

Belo Horizonte, MG

Lateral esquerdo Diogo Barbosa vai defender o Palmeiras a partir de 2018 (Foto: Washington Alves/Divulgação)


A saída do lateral-esquerdo, Diogo Barbosa, poderia ter sido evitada pelo Cruzeiro ou, pelo menos, de forma mais lucrativa para a Raposa. Isso por causa de uma cláusula no contrato.

A Gazeta Esportiva apurou que o Cruzeiro poderia exercer o direito de compra do jogador quando ele fizesse 30 jogos. O jogador fez mais de 60, mas a Raposa não fez valer o contrato.

Se fosse cumprir o que está escrito no papel, a Raposa compraria mais 25% do jogador, ficando com 50%, mas teria os direitos do atleta para definir sobre o seu futuro em caso de uma boa proposta. Diante disso, se quisesse ter o jogador para a Copa Libertadores poderia, mas, também, se encontrasse uma proposta agradável fazer a venda.

Como não o fez, a diretoria celeste viu o Palmeiras enviar uma proposta para o Coimbra, clube que trabalha com uma empresa privada e era dona dos direitos do jogador. Também por contrato, a Raposa teria até 48 horas para cobrir a proposta, algo que não foi possível.

Com pouco dinheiro em caixa, o Cruzeiro viu uma das principais estrelas da agremiação, responsável diretamente pelo título da Copa do Brasil, deixar Belo Horizonte para São Paulo e reforçar um concorrente na Copa Libertadores e outras competições.

O que poderia ser 50% ficou apenas em 25% e o time celeste pegou sua parte em seu 1/4 do jogador, levando 1,5 milhões de euros, cerca de R$ 5,8 milhões, dinheiro que será usado para pagar compromissos, como salários atrasados e 13º.

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