Desde o começo da temporada, tem sido difícil para o torcedor cruzeirense definir qual jogador é o dono da lateral esquerda celeste. Afinal, foram cinco peças utilizadas em 2015 e uma rotatividade intensa na posição, que impede a definição de um titular para o setor.
Em 54 partidas neste ano, o Cruzeiro utilizou o chileno Mena como titular em 24 oportunidades, enquanto que Fabrício e Pará atuaram em 12. Gílson e Breno Lopes, hoje na Ponte Preta e no Fluminense, também foram titulares em cinco e em um jogo, respectivamente.
A irregularidade dos atletas é apontada como o motivo de tantas trocas na lateral esquerda e, desde que chegou ao clube, Mano Menezes já testou todos os três jogadores que tem no elenco para a posição. No momento, o dono do setor é Fabrício, que após retornar à titularidade contra a Chapecoense, no último domingo, espera não sair mais da equipe.
“Isso é o futebol. Se der brecha, o outro vai jogar. Tem de saber respeitar. Estava jogando sempre, fiquei quatro jogos fora, porque fui expulso (contra o Santos), dei mole. Ele (Mano Menezes) manteve o mesmo time, mais do que justo. Depois optou pelo Mena. Tive de esperar minha oportunidade novamente”, comentou.
E não são apenas os jogadores da lateral esquerda celeste que têm sofrido com a irregularidade na temporada. O próprio Cruzeiro vem oscilando no Brasileirão e se mantém ainda muito próximo da zona de rebaixamento. Se Fabrício tem a chance de seguir mostrando serviço para Mano Menezes, o time cruzeirense tem que fazer o mesmo diante do Coritiba, concorrente direto na tabela, no próximo domingo, às 18h30 (de Brasília), no Mineirão.
“O Coritiba está em situação parecida com a nossa. Sabemos que o adversário vem aqui para jogar por uma bola. Temos de estar sempre atentos, em triângulo, fazendo bem a linha de quatro. Quando atacarmos, temos de ter convicção e colocar o companheiro em melhor colocação para definir a jogada. Temos de fazer prevalecer nossa força em casa. Não podemos deixar de pontuar. Não podemos mais errar. Temos de jogar com convicção e somar três pontos”, apontou Fabrício.
