“Onde deve jogar De Arrascaeta?”. Desde que o armador uruguaio chegou ao Cruzeiro, no começo de 2015, esta pergunta tem ressoado nos ouvidos de torcedores e treinadores cruzeirenses. Em pouco mais de um no clube, o camisa 10 já atuou pelos lados do campo, centralizado no meio-campo e até mesmo avançado, entre os zagueiros adversários. Contudo, a indagação segue sem uma resposta definitiva.
Para elucidar a questão, o técnico Deivid decidiu ser menos ortodoxo que seus antecessores. Quarto treinador de De Arrascaeta no Cruzeiro, o ex-atacante prefere não delimitar um posicionamento específico para o uruguaio, de forma que, neste domingo, contra o América-MG, às 17h (de Brasília), no Mineirão, o camisa 10 estará “livre” para atuar onde bem entender.
“Ele é um meia. Um 10. Tem que estar livre dentro de campo e saber se posicionar sem a bola também. Ele tem que procurar em campo um buraco e preencher esse buraco. Espero que ele possa jogar do jeito que está jogando, com muita qualidade e potencial”, colocou o treinador.
A escolha do treinador cruzeirense em dar mais liberdade ao uruguaio é um reflexo do bom rendimento do jogador neste começo de temporada. Após perder a posição nas primeiras partidas, De Arrascaeta recuperou a titularidade com boas atuações, gols e assistências.
Bastante irregular em seu primeiro ano no Cruzeiro, o meia uruguaio reconhece o seu crescimento com a camisa celeste e se vê mais confiante para a temporada, mas não sabe dizer se vive, em 2016, o seu melhor momento pelo clube mineiro.
“Não sei se é meu melhor momento. Sei que estou bem, com confiança. Não penso muito em olhar para trás, o importante é tentar ajudar o time. Estamos tratando de melhorar. Um novo ano, novo desafio, o objetivo que temos é novo. Tenho que buscar treinar firme no dia a dia”, destacou o armador, que já acumula 49 jogos pelo Cruzeiro, com 11 gols marcados.
