Cruzeiro consegue liminar e volta para o Profut - Gazeta Esportiva
Cruzeiro consegue liminar e volta para o Profut

Cruzeiro consegue liminar e volta para o Profut

Gazeta Esportiva

Por Redação

07/04/2020 às 21:24

São Paulo, SP

O Cruzeiro comemorou e muito uma grande vitória nesta segunda-feira. Mas o triunfo foi bem longe dos gramados e não envolveu os jogadores. Quem entrou em campo foi o departamento jurídico da Raposa, que conseguiu uma liminar para que o clube voltasse ao Profut.

Em fevereiro de 2020, devido ao atraso e falta de pagamentos, a equipe mineira foi excluída do programa que, em parceria com o Governo Federal, facilita a questão das dívidas dos clubes de futebol. Sendo assim, o Cruzeiro teria que lidar com uma imensa dívida, que faz com que o clube se encontre em sua maior crise financeira e política, afetando diretamente o futebol do time, que disputará a segunda divisão do Campeonato Brasileiro em 2020.



A liminar foi muito comemorada pela diretoria do clube. Em nota oficial, a Raposa fez vários agradecimentos aos advogados e toda à equipe jurídica. O superintendente jurídico e integrante do núcleo gestor do clube, Kris Brettas, falou sobre a decisão e de como ela é essencial para a saúde financeira da entidade.

“O Cruzeiro até então estava excluído do Profut e isso significava milhões de reais a mais que o Clube teria como dívida tributária. Com o retorno ao programa, voltamos para o parcelamento, em uma decisão liminar e que ainda cabe recurso. Mas vemos isso como um importante ganho, já que em casos de grande importância os juízes não concedem liminares quando existem dúvidas no processo. Graças ao trabalho executado por nossos departamentos Fiscal e Jurídico, apresentamos elementos robustos para o deferimento de nossa ação. E essa conquista também é resultado da credibilidade que o Clube retomou nos últimos meses”, declarou.

Desde a saída do presidente Wagner Pires de Sá, o Cruzeiro é dirigido por um núcleo gestor provisório, que coloca grande parte da culpa pelo momento no clube nas antigas gestões. O plano é que eleições ocorram em breve e um novo presidente seja escolhido. A crise do coronavírus pode acabar adiando esta decisão.

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