O Coritiba, eliminado da Copa do Brasil e fora da disputa por classificação na Taça Caio Júnior, vive um momento delicado, com cinco partidas seguidas sem vencer e pressão da torcida, que inclusive pediu a queda do técnico Sandro Forner. O presidente Samir Namur, entretanto, apesar de lamentar a queda precoce, acredita que não é momento para alterar o planejamento, prometendo apenas reforçar o grupo para a sequência da temporada
“É claro que, se tivéssemos nos classificado, temos R$ 1,6 milhão no nosso caixa, aumentando as possibilidades. Mas, no fluxo que nós planejamos no começo de ano, tivemos uma folga para o mês de abril e vamos reforçar sim o elenco para a Série B”, garantiu o dirigente, que admite que o atual elenco ainda não é o ideal. “Esse time teria dificuldade para ficar entre os quatro primeiros da Série B. Não seria um time que ficaria na parte de baixo. E, justamento por isso, vamos trazer reforços. Vamos trazer quatro, cinco peças, com rodagem”, completou.
O presidente coxa-branca garante que o foco mesmo do clube é o acesso e a expectativa por resultados nessa nova gestão é a longo prazo. “Em termos de planejamento não se fala em outro assunto que não seja o acesso à Série A. O planejamento já era esse e continua sendo esse. Passamos por uma eleição, com um plano de metas bem claro. Fizemos uma série de compromissos, como equilíbrio financeiro, profissionalizar o departamento de futebol. E esse é um processo longo, que traz resultados a longo prazo”, avaliou.
Samir aproveitou par amais uma vez garantir a permanência do técnico Sandro Forner, fazendo uma avaliação positiva do time até aqui. “O Sandro foi definido como técnico porque definimos ele como o perfil que queríamos para o Coritiba, dentre elas o trabalho com as categorias de base. Um técnico jovem, ambicioso, estudioso do futebol. E uma série de outras diretrizes, como usar o Paranaense como planejamento, e isso tem sido bem feito. A avaliação é satisfatória, dentro daquilo que foi planejado”, concluiu.
