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(Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

Confronto entre torcedores deixa um corintiano em estado grave

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Os arredores do Couto Pereira se transformaram em um campo de batalha cerca de três horas antes de a partida entre Coritiba e Corinthians começar, na manhã deste domingo. Torcedores das duas equipes protagonizaram uma confusão que terminou com diversos feridos, cinco deles transportados a hospitais de Curitiba, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O corintiano Jonatan José Gomes Souza da Silva chegou a ter a sua morte confirmada pela Polícia Civil, mas foi reanimado e encontra-se em estado grave no Hospital do Trabalhador.

O tumulto começou quando três ônibus e uma van que levavam torcedores do Corinthians ao estádio sem escolta policial erraram o caminho e depararam com a sede de uma organizada do Coritiba. Atacados com pedaços de madeira, alguns corintianos desceram do veículo para revidar.

A Polícia Militar interveio minutos após o princípio da briga, recorrendo a bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersar os torcedores que ainda estavam por lá, além de fazer uso de um helicóptero para monitorar a ação. Mais tarde, um suspeito das agressões que deixou o torcedor corintiano em estado grave foi detido. Outros ainda são procurados.

“Acabamos de deter o principal autor do crime, João Carlos de Oliveira, de 24 anos, por tentativa de homicídio. Ele será autuado em flagrante a partir do término do jogo. Em relação ao torcedor do Corinthians, chegou inicialmente a informação de que ele teria entrado em óbito. Depois, foi constatado que os médicos o reanimaram”, informou o delegado Clóvis Galvão, da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe).



A confusão atrasou a chegada do Corinthians ao Couto Pereira. Para realizar aquecimento e não comprometer a sua preparação, o time de Fábio Carille não participou do protocolo inicial da partida, deixando o Coritiba sozinho durante as execuções dos hinos do Paraná e do Brasil.

“Não sei o que aconteceu, mas estou cansado de pedir paz. Isso tem que vir da legislação. Todo o mundo faz o que quer, e ninguém é punido. Não adianta a gente falar se as autoridades não se mexerem”, lamentou Carille.

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