Após o encerramento da partida entre Atlético-PR e Corinthians na noite deste sábado, no estádio de Itaquera, que terminou sem gols em um bom resultado para os paranaenses, um torcedor que estava no Setor Oeste tentou atingir o técnico Oswaldo de Oliveira arremessando uma garrafa. O comandante, que deixava o gramado rumo aos vestiários do local, olhou para cima e teve uma breve discussão antes de seguir caminho.
"Eu ia saindo, jogaram uma garrafa, não sei se em mim, mas passou perto. Olhei para cima, que era o gesto automático, tinha um rapaz me xingando. Eu só disse que estava morrendo de medo dele. Só isso", comentou o treinador, que encara grande rejeição por parte da torcida, assim como Cristóvão Borges, os dois nomes que sucederam Tite no comando do Alvinegro na atual temporada.
Bastante tranquilo para comentar a maioria dos assuntos, Oswaldo se exaltou quando lhe perguntaram se "as críticas" do torcedor com quem discutiu haviam causado algum incômodo. Com o semblante fechado, interrompeu o questionamento e disparou contra a atitude.
"Isso é agressividade, falta de educação e é algo que não se pode contemporizar. Ele não tem direito de jogar garrafa em ninguém. É isso que eu estou colocando. Crítica é normal, estou me referindo à agressividade. Não se pode xingar, agredir, jogar garrafa, não é possível que se aceite isso para com um profissional, seja treinador, dirigente ou até jornalista", bradou o técnico da equipe.
Caso o árbitro Leandro Pedro Vuaden relate o caso na súmula e o torcedor não seja encontrado pelo clube, é possível que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puna o Timão pelo ocorrido. Contra o Internacional, por exemplo, um isqueiro foi atirado no gramado, mas o time do Parque São Jorge se livrou da punição ao identificar o responsável.
