Tite vê atuação madura e em "nível altíssimo" do classificado Corinthians - Gazeta Esportiva
Tite vê atuação madura e em "nível altíssimo" do classificado Corinthians

Tite vê atuação madura e em "nível altíssimo" do classificado Corinthians

Gazeta Esportiva

Por Marcos Guedes

17/04/2015 às 02:05

São Paulo, SP


Tite não concordou com a avaliação a ele apresentada de que não foi boa a atuação do Corinthians no empate por 0 a 0 com o San Lorenzo. O treinador aprovou o comportamento de seus jogadores na partida que assegurou o time alvinegro nas oitavas de final da Copa Libertadores.


“Foi um jogo de altíssimo nível hoje, com a regularidade que não teve em outros jogos”, disse o gaúcho, antes de despejar estatísticas. “Isso mostra o volume de um time muito entrosado. Hoje, fiquei muito feliz, porque o time não teve dois momentos alternados”, acrescentou.


De acordo com Tite, o placar foi injusto e compensou a injustiça da primeira partida contra o San Lorenzo, na Argentina, vencida pelo Corinthians por 1 a 0. “A bola tirou de um lado e devolveu do outro. Hoje, era para ter sido vitória. Antes, era para ter sido empate.”

Jogadores do Corinthians conseguiram convencer Tite mesmo com o empate dentro de casa
Jogadores do Corinthians conseguiram convencer Tite mesmo com o empate dentro de casa - Credito: Djalma Vassão/Gazeta Press
Irritado com a insinuação de que seu time poderia prejudicar o São Paulo, Tite acabou concordando com o técnico Edgardo Bauza ao apontar um ritmo diferente na parte final da partida. Para ele, foi inteligente trocar passes e manter o resultado que assegurava presença nas oitavas de final.


“A equipe teve maturidade. Depois dos 25, 30 minutos, tocou mais a bola. Se você faz 15, 20 finalizações, acaba se expondo e toma o gol, a primeira coisa que falam é: faltou maturidade. A gente apertou em 15, não fez o gol. Então, nos últimos dez, não dá chance ao adversário. É hora de não morrer. Tem hora de matar, embora eu não goste desse termo, e tem hora de dar uma segurada”, comentou.


O gaúcho ainda se entusiasmou ao falar “em termos táticos” do duelo com Bauza. Observou empolgado como os dois treinadores seguraram seus volantes, temendo que os meias habilidosos das equipes jogassem às suas costas e decidissem o confronto em Itaquera.

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