Sem adiantamento, Corinthians só deve receber 1ª parcela por Pedrinho no fim de agosto - Gazeta Esportiva
Sem adiantamento, Corinthians só deve receber 1ª parcela por Pedrinho no fim de agosto

Sem adiantamento, Corinthians só deve receber 1ª parcela por Pedrinho no fim de agosto

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

18/07/2020 às 06:00 • Atualizado: 18/07/2020 às 09:39

São Paulo, SP

A janela de transferências internacionais de Portugal foi adiada de julho para agosto. Ou seja, só a partir do próximo mês é que Corinthians e Benfica poderão registrar a transferência de Pedrinho no TMS, sigla em inglês para o sistema internacional de transferências gerido pela Fifa.

Apesar do contrato entre Corinthians e Benfica já existir, assinado, assim como o documento entre Pedrinho e seu novo clube, a transferência não pode ser inserida no TMS enquanto a janela não abrir.

O adiamento reflete na dificuldade do clube brasileiro em conseguir o adiantamento do valor total da venda, que foi concluída em 20 milhões de euros, cerca de R$ 120 milhões, junto a um fundo financeiro internacional.

O acordo foi firmado para um pagamento em cinco parcelas. A Gazeta Esportiva apurou que os portugueses têm de executar o primeiro valor cerca de 15 dias após o registro no TMS.

Desta maneira, se o insucesso na tentativa em conseguir antecipar o recebimento do montante persistir, o Corinthians só deve ganhar fôlego na segunda quinzena de agosto, isso se o Benfica cumprir à risca o que está no papel, ao tomar posse de aproximadamente R$ 25 milhões.

A morte do argentino Emiliano Sala é o maior exemplo da precaução das instituições financeiras para realizar operações como esta pretendida pelo Corinthians.



Climão


Os negócios feitos entre Corinthians e Benfica por Pedrinho e Yony González não têm relação contratual. O meia-atacante criado no Terrão do Parque São Jorge, aliás, só terá um rumo diferente para a próxima temporada se o time de Lisboa resolver pagar uma multa equivalente a R$ 245 milhões, como revelou a Gazeta Esportiva.

Ainda assim, Andrés Sanchez se mostrou preocupado com o reflexo da devolução do atacante colombiano.

“Quando fechamos o Pedrinho, indiretamente, tiveram que pôr o Yony. Para nós interessava, depois teve várias outras negociações com Benfica, ninguém cedeu nada e por bem entendemos que era melhor devolver. O Yony tem mais quatro anos lá, não tem nada tecnicamente, não foi só financeiro, não chegamos num determinador comum. Temos uma reunião com Benfica semana que vem e vamos ver o que acontece” (...) “Temos de conversar, porque foi só por e-mail, para a gente chegar no denominador comum para não ficar aresta”.

A "aresta" não implica em dinheiro, e sim no ‘climão’ que toda a situação causou. O Corinthians está ciente de que os dirigentes do Benfica não gostaram da decisão alvinegra, principalmente pela atual crise financeira que o mundo está sofrendo devido a pandemia do coronavírus. O Timão, se tudo tivesse ocorrido como esperado, teria de pagar cerca de 3 milhões de euros para efetuar a compra de Yony González.

 

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