Ángel Romero poderia ter se tornado um dos jogadores mais bem pagos do Corinthians, mas optou por encerrar seu ciclo no clube ao não aceitar a proposta de renovação. De acordo com o presidente Andrés Sanchez, o paraguaio recusou o terceiro maior salário da equipe.
"Romero não aceitou salário e nem as luvas que o Corinthians ofereceu. Era o terceiro maior salário do time. Somando luvas e outros detalhes, só perdia para Cássio e Fagner. Ele chegou a falar que estava fechado, mas mudou de ideia no dia seguinte", declarou à Fox Sports.
Com o imbróglio que se arrastou por meses, Romero sequer entrou em campo pelo Corinthians em 2019. Apesar da negativa da negociação, o paraguaio seguiu treinando normalmente até o último sábado, quando foi liberado pela diretoria com um dia antecedência em relação ao fim do contrato. Andrés explicou a situação.
"Infelizmente tem jogador que está machucado e também não joga. Mesmo assim temos que pagar quatro, cinco, seis meses de salário. Começando o ano remontando o time e planejando os meses seguintes. Por que contar com um jogador que ia sair quatro meses depois?", disse.
De acordo com a imprensa argentina, Romero pode pintar como reforço do San Lorenzo, que busca melhorar o plantel após campanha complicada no Campeonato Argentino. Um retorno ao Cerro Porteño, do Paraguai, também tem sido especulado no país. Os mercados europeu e asiático surgem como outras opções.
Contratado em 2014, Romero encerrou sua história no Corinthians como o estrangeiro que mais defendeu as cores da equipe, com 222 jogos (107 vitórias, 58 empates e 57 derrotas). Ao todo, o paraguaio marcou 38 gols, sendo 27 na Arena, estádio do qual é o maior artilheiro.