Novo camisa 31 do Corinthians, Balbuena se diz pronto fisicamente e revela conversa com Vítor Pereira
Por Marina Bufon
19/07/2022 às 14:44
São Paulo, SP
"Não é um número que eu escolhi, era um que estava disponível. Passaram para mim e passei para a minha esposa, meus filhos decidiram o número, não sei por quê", revelou aos risos em sua coletiva.
Preparado fisicamente para atuar, já que estava em pré-temporada no Dínamo de Moscou, na Rússia, ele disse que trabalhará dia a dia para ficar à disposição do treinador Vítor Pereira, com o qual já teve um primeiro contato e já conhecia de trabalhos passados.
“Eu estou me sentindo muito bem, estava em pré-temporada na Rússia, joguei vários amistosos. Essa última semana não treinei com o grupo, mas treinei individualmente. Eles vão me ver se estou pronto ou não, mas vou trabalhar para ficar pronto o quanto antes”, iniciou sobre o assunto, emendando sobre VP:
“Conheço sim, a trajetória dele, o estafe dele também tem muita qualidade, são muito bons, intenso, rápido e isso é muito importante. Não treinamos ainda muito a parte tática, porque os jogadores que jogaram o jogo passado tiveram mais recuperação, então não foi tão tático. Eu conversei com o Vítor Pereira, ele me passou como quer a parte defensiva, dados, e eu quero estar à disposição o quanto antes”, complementou.
O próximo compromisso do Corinthians é nesta quarta-feira, a partir das 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena, diante do Coritiba, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe é a terceira colocada na tabela, com 29 pontos.
O elenco iniciou, na tarde a última segunda-feira, a preparação para o confronto. As atividades acontecem novamente no período da tarde nesta terça.
Veja outros trechos da coletiva de Balbuena:
Atuar com companheiros do passado
“Voltar é sempre importante, mais ainda com colegas, companheiros, amigos que já conheço e tive a oportunidade de compartilhar vestiário e ser feliz conquistando títulos. Sempre tem essa parceria, a gente sabe que o caminho que a gente faz quando se conquista título que muita gente não vê. Logicamente, cada um se sente feliz quando reencontra pessoas especiais, como Cássio, Fagner e outros”.
Estilo do técnico
“Tomara que sim, sei que cada treinador tem sua filosofia de jogo, no caso, como sou defensor, vou tentar me adaptar o mais rápido possível, assistindo a vídeos também, o pessoal da análise também. Hoje também já tenho o horário para assistir e tentar entender o comportamento defensivo que o treinador deseja. A ideia é me adaptar o mais rápido possível”.
Português e amigos brasileiros
“Foi meio complicado pela diferença de horário, o jogo era tarde aqui, geralmente os treinos eram de manhã lá na Inglaterra. Na Rússia foi mais complicado ainda, a diferença era maior. Mas sempre estava acompanhando, todos sabem que tenho muitos amigos aqui, estava em contato, tenho amigos torcedores também. O português tenho muitos amigos brasileiros, fiz muitas amizades na primeira passagem. Como a gente sempre se fala, sempre estou praticando o português”.
Segunda passagem
“Eu sinto que nem saí daqui. O pessoal todo me conhece e eu conheço todo mundo também. A sensação é muito boa, me sinto em casa, já conheço o pessoal, os que trabalham aqui. É um reencontro muito bom e espero o carinho do torcedor também, sempre senti. Eu não sei se sou merecedor de tanto carinho assim, mas quero ganhar títulos sim. Fico muito grato, tanto eu quanto minha família, porque é muito carinho. Trombei muitas vezes com brasileiros, tem em todo lugar, não só torcedor do Corinthians. Isso, para cada um, a gente se sente orgulhoso de ter deixado uma boa imagem, vou ser grato eternamente e vou tentar retribuir da melhor forma possível”.
Contato com o Corinthians
“Contato com o Corinthians eu sempre tive, a gente se conhece bem, o presidente e o Roberto, Alessandro, então, não era diário, mas entrava em contato, com mensagens, mesmo tendo saído do Corinthians. Quando já estava encaminhado o negócio, explicaram a filosofia dele (Vítor Pereira). Quando saí daqui, ganhei mais experiência, tem que aprender e pegar muita coisa. Veio um Balbuena mais experiente, focado e com mais vontade de quando saiu”.
Reencontro com a torcida
“Isso vai ser consequência. Primeiramente preciso estar à disposição do treinador, se posso ir ao jogo. Sei como é jogar na Arena, como é a torcida. É ir passo a passo, estou feliz por voltar, quero jogar. Estou treinando, passo a passo ainda, não tenho pressa não”.
Adaptação de estilo de VP
“É muito difícil falar. O que posso dizer é que estou com muita vontade de apoiar o time, sou muito positivo, transmitir essa positividade, é trabalhar, com os treinos e com os jogos, vão trazer entrosamento com os jogadores e o principal são os treinos. Os jovens têm muita personalidade, é tentar entrosar o mais rápido possível para poder ajudar e estar dentro do estilo de jogo também”.
Onde pode atuar
“Não é uma preferência do jogador, é do treinador, o que ele pedir, direita ou esquerda, no meio, nesse sentido ele quem define”.
Romero
“Sempre estamos em contato, somos amigos e companheiros de Seleção. O pessoal da Seleção é parceiro, independente de onde joga, o Gustavo (Gómez), o Júnior (Alonso), não importa onde jogam. Nossas famílias se conhecem, vai além de jogar em times, somos adversários, mas temos respeito”.
Jogo a jogo
“Acho que seu pensamento está indo muito longe, temos que ir passo a passo, penso no jogo de amanhã (quarta), não vou projetar nada além, Copa do Brasil, Libertadores. O jogo seguinte é o meu pensamento. Vou tentar ficar à disposição do treinador e, depois, é o que vier. O Corinthians sempre é candidato (a títulos), independente do nome do Balbuena ou não, o time já estava brigando por isso. A ideia é somar, não vim com cartaz de titular”.
Comissão técnica europeia
“É relativo (a questão da comissão técnica europeia), tiveram muitos que não foram bem. O trabalho dele está falando por si só, mas teve a questão das viagens, calendário apertado, muitos desfalques. Ele e a comissão estão fazendo um bom trabalho”.
Conquistas do passado
“É uma questão que é mais do torcedor. A gente sabe que o futuro é a curto prazo, o dia a dia é trabalhando. O que aconteceu ficou lá trás, não podemos viver do que ficou no passado. Temos que trabalhar para repetir o que aconteceu. Penso em trabalhar forte para ajudar meus companheiros”.
