“Vou continuar trabalhando forte porque sei que colherei os frutos. O Palmeiras tem uma equipe qualificada, mas a gente também”, discursou Guilherme Arana, um dos pratas da casa em que o técnico Tite apostou na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, na quarta-feira, em Itaquera.
Agora vislumbrando o clássico de domingo, o lateral esquerdo ficou bastante satisfeito por ser titular justamente na noite em que o Corinthians estreou o seu uniforme laranja, criado com o pretexto de homenagear as revelações do “terrão”.
“Foi algo muito importante para quem veio do terrão, como o Malcom e eu. Eu me senti bastante emocionado quando entrei em campo e vi a nossa torcida. Temos que manter os pezinhos no chão, trabalhando, que podemos ir longe”, comentou.
Um novato que Guilherme Arana não citou foi um dos grandes destaques do Corinthians na partida. O volante Marciel fez o gol que abriu o placar contra o Fluminense, logo aos quatro minutos. “Fiquei feliz por ele. Subimos juntos ao time profissional. Eu até já tinha sido promovido no ano passado, mas desci para jogar a Taça São Paulo. Falei para o Marciel que tudo isso é só o começo”, contou.
Para Guilherme Arana, o começo não foi tão fácil. O jogador de apenas 18 anos havia sido emprestado ao Atlético-PR nesta temporada, porém acabou chamado de volta ao Corinthians às pressas para suprir a saída do experiente Fábio Santos. Contra o Sport, cometeu um erro que resultou em gol para o adversário e manteve a calma para se recuperar.
“Trabalho muito forte para isso. Eu me senti meio para baixo na hora daquele lance. Mas, com a ajuda dos meus companheiros, pensei que deveria fazer alguma coisa para reverter já no mesmo jogo. Graças a Deus, consegui um pênalti para a gente no um contra um”, recordou Guilherme Arana.
