Titulares do Corinthians na conquista do Mundial de Clubes de 2012, Paolo Guerrero e Emerson Sheik não jogam juntos há quase um ano. Os atacantes que o técnico Tite pretende utilizar contra o alemão Colônia, na quinta-feira, em Orlando, foram escalados simultaneamente pela última vez na derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta, em 2 de fevereiro do ano passado.
Naquela ocasião, nenhum dos dois atravessava um bom momento. Guerrero havia acabado de ser vítima de uma esganadura em um violento protesto no CT Joaquim Grava, segundo o presidente Mário Gobbi – consequência de uma goleada por 5 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro. Já Emerson começava a se tornar um dos alvos prediletos da necessidade que Mano Menezes (seu desafeto declarado) sentia de renovar o Corinthians de Tite.
Dessa maneira, Guerrero e Sheik foram pouco úteis diante da Ponte Preta. Jogando no Moisés Lucarelli, o time de Campinas marcou gols com Alemão e Ferrugem, que viria a defender o Corinthians. Os visitantes, que tiveram o zagueiro Paulo André expulso, descontaram com o lateral esquerdo Uendel, de cabeça.
Emerson ainda teve uma curta sobrevida no Corinthians de Mano após o tropeço diante da Ponte. Foi titular no empate por 1 a 1 com o Mogi Mirim e entrou nos decorreres da goleada por 4 a 0 sobre o Linense e da derrota por 3 a 2 para o São Paulo, quando voltou a dividir o gramado do Pacaembu com Guerrero, também reserva naquela tarde.
Como prova da sua confiança em Emerson, o técnico não se eximiu de dar um palpite sobre o melhor atacante que comandou em sua segunda passagem pelo Corinthians, em um programa de televisão que foi ao ar no ano passado. Apesar dos elogios a Guerrero, Tite preferiu escolher o Sheik.
