Fábio Carille voltou satisfeito à sala de imprensa do centro de treinamento do Corinthians. Quatro anos e meio após sua última entrevista no local – ele assumiu o comando interino do time em 2010, entre a saída de Adílson Batista e a chegada de Tite –, apareceu para dar um descanso a Tite e falar em nome da comissão técnica.
Foi algo que o assistente fez com gosto. Membro da equipe de apoio dos treinadores alvinegros desde o início de 2009 – chegou pelas mãos de Mano Menezes –, o ex-jogador mostrou que está disposto a assumir um time no futuro. E ele tem o apoio do atual comandante.
“Sem dúvida”, respondeu, como que já esperasse a pergunta com alguma ansiedade. “É uma coisa que o Tite cobra até. Não dá para pensar só em ser auxiliar. Tem que pensar como treinador. Estou me preparando para isso e uma hora quero começar”, acrescentou Carille.
“Vim para a comissão do Mano, depois fiquei sendo do clube. Trabalhar com astros do futebol como Ronaldo e Roberto Carlos foi um crescimento muito grande e com todos os técnicos também. Foram as duas passagens do Mano, o Adílson, que tem um conhecimento de campo grande, o Tite duas vezes. Foi uma transformação grande para minha vida, minha carreira”, comentou.
Enquanto não dá o próximo passo, Carille segue seu elogiado trabalho. Ele se reveza no banco de reservas com o auxiliar que sempre acompanhou Tite, Cléber Xavier, e investe seu tempo na preparação do material sobre os adversários para “entregar tudo mastigado” ao treinador.
