Edu explica que Guerrero pediu para ser liberado por estar desconfortável - Gazeta Esportiva
Edu explica que Guerrero pediu para ser liberado por estar desconfortável

Edu explica que Guerrero pediu para ser liberado por estar desconfortável

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior

27/05/2015 às 12:14

São Paulo, SP


Paolo Guerrero não enfrentará o Palmeiras no domingo – nem qualquer outro adversário do Corinthians – por vontade própria. O gerente de futebol Edu Gaspar justificou que o clube atendeu a um apelo do centroavante ao dispensá-lo de suas obrigações profissionais a partir desta quarta-feira.


“O presidente Roberto de Andrade recebeu uma ligação do agente do atleta ontem, explicando o desconforto que o Guerrero estava vivendo no clube e pedindo a sua liberação. Logo após, nós nos reunimos no CT e achamos por bem deixá-lo seguir a vida porque precisamos de todos 100% envolvidos, focados. Queremos jogadores não só de corpo presente no Corinthians, mas de corpo e alma”, disse Edu, agitado.


Guerrero tem contrato válido até 15 de julho e exigia receber R$ 18 milhões do endividado Corinthians apenas como prêmio pela renovação. Ao contrário do pedido de dispensa, esse desejo do centroavante peruano não pôde ser atendido por Roberto de Andrade.

A caminho do Flamengo, Guerrero dizia que só defenderia o Corinthians no futebol brasileiro
A caminho do Flamengo, Guerrero dizia que só defenderia o Corinthians no futebol brasileiro - Credito: Djalma Vassão/Gazeta Press
Como irá se apresentar à seleção do Peru na segunda-feira para a disputa da Copa América, o clássico com o Palmeiras marcaria a despedida dele do clube em que virou ídolo com os gols marcados no Mundial de Clubes de 2012.


O desconforto causado por Guerrero, no entanto, fez com que o adeus fosse mesmo no 0 a 0 com o Fluminense do último domingo, quando perdeu um gol sem goleiro. Após a partida realizada no Maracanã, o centroavante enervou alguns torcedores ao levar em consideração a possibilidade de defender um compatriota do Corinthians – o Flamengo é o favorito a contratá-lo –, o que não admitia até recentemente. O peruano passou a restringir o seu veto apenas a rivais corintianos em São Paulo.


“Respeitamos demais a nossa torcida e a opinião pública, mas seríamos bastante frios para tomar decisões de maneira clara e sensata em prol do Corinthians”, desconversou Edu, sobre o temor de a presença de Guerrero em campo causar uma revolta em Itaquera no fim de semana.


No retorno do Corinthians do Rio de Janeiro para São Paulo, após o compromisso contra o Fluminense, Guerrero já havia sido alvo de protestos de um grupo de cinco torcedores. Antes, quando a equipe foi eliminada da Copa Libertadores da América, ele se irritou com um comentário em uma rede social e desafiou o crítico a enfrentá-lo no CT Joaquim Grava.


Dispensa de salário?
Edu Gaspar não confirmou se, com a dispensa de Paolo Guerrero, o Corinthians economizará aquilo que ainda teria de pagar ao atacante de R$ 18 milhões. “Quem está cuidando da parte econômica é o presidente Roberto de Andrade. Não sei o que está sendo tratado”, declarou o gerente de futebol.

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