A evolução perigosa do quadro econômico corintiano pode ser exemplificada pela pendência de direitos de imagem com jogadores e ex-jogadores.
Em 2018, no primeiro ano do segundo mandato de Andrés Sanchez, o Corinthians fechou a temporada devendo R$ 21,6 milhões em direitos de imagem.
O valor subiu para R$ 48,4 milhões em 2019 e chegou a impressionantes R$ 121,4 milhões ao fim de 2020.
Portanto, em três anos, a dívida do Corinthians só com direitos de imagem cresceu 462%.
O demonstrativo financeiro divulgado no sábado mostra que, do atual elenco, o clube deve R$ 2,6 milhões a Cássio, R$ 5,4 milhões a Fagner, R$ 6,8 milhões a Ramiro e R$ 11,6 milhões a Gil.
No balanço, as dívidas são relacionadas às empresas que emitem nota e recolhem esses valores acertados em contrato. Há atletas que abrem suas próximas empresas para executar a operação e há também aqueles que utilizam empresas vinculadas a empresários.