Dirigente do Nacional contesta escalação de Yago e pede punição - Gazeta Esportiva
Dirigente do Nacional contesta escalação de Yago e pede punição

Dirigente do Nacional contesta escalação de Yago e pede punição

Gazeta Esportiva

Por Redação

28/04/2016 às 14:38

São Paulo, SP

Em tom de reclamação, Nacional afirma ter alertado Conmebol sobre situação de Yago (Foto:Divulgação)
Em tom de reclamação, Nacional afirma ter alertado Conmebol sobre situação de Yago (Foto:Divulgação)


Em entrevista à rádio uruguaia 1010 AM, nesta quinta-feira, um dia após o empate sem gols no Estádio Parque Central, Guillermo Pena, dirigente do Nacional-URU, afirmou que o clube uruguaio tentou se opor à escalação do zagueiro Yago, que foi flagrado no exame de doping e ainda aguarda a contraprova.

De acordo com o cartola, o Nacional-URU tomou conhecimento do fato na última segunda-feira, e na mesma data enviou um ofício a Conmebol avisando do acontecido. No entanto, admitiu que a principal entidade do futebol sul-americano não se posicionou quanto ao caso, o que possibilitou a entrada de Yago em campo.

"Enviamos uma carta para a Conmebol questionando a situação do jogador. Na reunião antes do jogo, ontem (quarta-feira), na presença do superintendente da Conmebol, o Nacional levantou a questão para o Corinthians. O jogador deveria estar suspenso preventivamente. O Brasil deveria comunicar a Conmebol sobre o caso e aí o jogador não estaria à disposição", comentou.

O zagueiro Yago foi exposto ao resultado de seu exame no último sábado, após a desclassificação do Corinthians na semifinal do Campeonato Paulista. O uso da substância betametasona, presente num antinflamatório que foi utilizado para tratar um problema no joelho, foi acusada num exame realizado em 6 de março, após o clássico contra o Santos.

A contraprova do exame antidoping de Yago está agendada para vir à tona na segunda-feira, dois dias antes do jogo de volta contra os uruguaios, em Itaquera (SP). Em caso de resultado positivo, o jogador corre o risco de ser suspenso por até 30 dias, e a polêmica nos bastidores pode se transferir para a esfera jurídica da Conmebol.

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