O empate em Assunção, contra o River, e a derrota em casa para a equipe uruguaia deixaram o Timão com apenas um ponto ganho depois de duas rodadas em um torneio que dá vaga apenas aos líderes de cada grupo.
O eventual insucesso nessa fase da competição faria o Corinthians receber cerca de R$ 4,8 milhões antes de se despedir.
A Conmebol paga 300 mil dólares ao mandante de cada partida na fase de grupos. Portanto, o clube alvinegro tem garantido R$ 900 mil dólares, que na cotação dessa sexta-feira não chega a R$ 5 milhões.
A eliminação precoce faria o clube sair de uma disputa que poderia render até 6,9 milhões de dólares, equivalente a R$ 36,9 milhões.
A preocupação nesse sentido é grande e interfere diretamente nos planos da diretoria. Em março, por exemplo, Wesley Melo, diretor financeiro corintiano, ressaltou a importância de se ter uma equipe competitiva para que ela possa trazer receita para o clube.
"Ainda em dezembro (de 2020) a gente imaginava em qual posição o Corinthians poderia ficar (no Brasileirão). Na última rodada, poderíamos ficar do 8º ao 12º lugar e acabamos terminando em 12º. Isso nos deu uma diferença de R$ 5 milhões (de premiação). O Corinthians precisa ter um time competitivo", disse o dirigente na ocasião.
"O Corinthians vai sempre competir. Temos essa preocupação e entendemos que temos uma capacidade limitada de investimento, mas o futebol não é um custo, é um investimento", completou.
Na próxima quinta-feira, o Corinthians vai visitar o Huancayo, no Peru. Depois, irá ao Uruguai encarar o Peñarol. Na sequência, receberá o Huancayo, em Itaquera, e fechará a fase de grupos contra o River Plate-PAR, na Neo Química Arena.
Veja a premiação a ser paga pela Conmebol por cada fase:
Primeira fase: US$ 225 mil por jogo como mandante.
Oito eliminados na primeira fase: US$ 120 mil
Fase de grupos: US$ 300 mil por jogo como mandante
Oitavas de final: US$ 500 mil
Quartas de final: US$ 600 mil
Semifinal: US$ 800 mil
Vice-campeão: US$ 2 milhões
Campeão: US$ 4 milhões
