A entrada de Tite no lugar de Mano Menezes no Corinthians não é, segundo Elias, a troca de seis por meia dúzia. O volante apontou uma clara diferença de proposta em 2015, com o gaúcho de Caxias do Sul deixando de lado a aposta do gaúcho de Passo do Sobrado nos contragolpes.
“É um time mais intenso. No ano passado, a gente chamava um pouco o adversário para o nosso campo e explorava os contra-ataques. Claro, a gente jogava também, mas foi a forma usada pelo Mano. Neste ano, estamos trabalhando mais a bola, até se expondo um pouco para ter a posse”, afirmou o meio-campista.
A ideia de Tite é uma marcação adiantada para que a bola seja roubada no campo de ataque. A partir daí, feito o desarme, não há pressa para a definição. A calma na construção das jogadas será a arma para superar equipes retrancadas, como deve ser o Once Caldas em Itaquera.
“Às vezes, vai ser um jogo chato, mas a gente precisa ter paciência e não perder a bola. Tivemos dificuldade no ano passado inteiro com times atrás. Sofremos, perdemos pontos. É preciso ter paciência e rodar a bola, mas sem perder a intensidade”, comentou Elias.
No teste do último sábado, contra o defensivo – e amador – Corinthian-Casuals, o resultado não foi dos melhores. Mesmo diante de uma equipe formada por professores e bombeiros, o Corinthians só marcou aos 33 minutos do segundo tempo, já com vários reservas em campo.A disposição do Marília, no próximo domingo, em Itaquera, não deverá ser muito diferente da adotada pelos ingleses. Será a última chance de fazer os ajustes para o confronto com o Once Caldas, o primeiro no mata-mata com os colombianos por uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores.