A obrigatoriedade destes eventos foi inserida no contrato que o clube firmou com a Hypera Pharma, empresa responsável pela aquisição do naming rights do estádio.
Para cumprir o acordo, o novo responsável pela área de marketing e comunicação do Corinthians revelou um plano inovador, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
"O desafio é como fazer sem estragar a grama, que é a melhor do Brasil. Tem uma estrutura enorme embaixo do gramado, que custou milhões e milhões de reais e tem de ser preservada, porque nenhum show, nem se fosse possível trazer os Beatles, vale a pena, se for estragar aquilo".
"Uma ideia que estamos tendo é fazer o palco não no gramado, mas na arquibancada das organizadas, usando a estrutura como base, e até a linha do gol e mais 10 metros dentro do campo, a uma altura de quatro metros. Daria uma visibilidade para todo o estádio, todas as cadeiras, camarotes, onde quer que você esteja. Seria a melhor visibilidade e som de qualquer Arena no país, preservando integralmente o gramado".
"Outro benefício disso que é que daria para fazer o show num sábado e jogar no sábado seguinte. De maneira nenhuma o time vai jogar no Pacaembu porque vai ter show no estádio. Isso não vai acontecer".
Apesar do interesse da Neo Química para que a Arena de Itaquera receba eventos de todos os portes e consumidores de todos os tipos, não apenas de futebol, toda a receita que for recolhida com estes shows irá para os cofres do clube.
